Delivery salva renda da família durante a pandemia

Após ser demitida do emprego formal, Thaís se dedicou ao próprio negócio e investiu no delivery

Debora Soares

Desde os 18 anos, Thais Miranda, 29, trabalha com vendas e há 11, é dona do próprio negócio. Ela trabalhou por dois anos de carteira assinada, mas quando a pandemia do novo coronavírus se instalou no Pará, no ano passado, a trabalhadora foi uma das milhares de pessoas no Estado que tiveram seus contratos encerrados. Como não abandonou o seu empreendimento durante o trabalho formal, Thais passou a se dedicar ainda mais para o próprio negócio após a demissão, mas com um diferencial: implantou o sistema de delivery para que os clientes não saíssem de casa durante a pandemia. 

Sem poder realizar as visitas porta a porta, como fazia anteriormente,  e permitir que os interessados experimentassem os produtos, a empreendedora se adaptou à nova realidade e intensificou as vendas através das redes sociais, com entrega na casa das pessoas. “Como eu fiquei desempregada durante a pandemia, tive que recomeçar tudo de novo e ter consciência de que essa seria a única fonte de renda que eu teria a partir daquele momento. Eu tive que me reinventar. Como todos precisavam ficar em casa durante o lockdown, tendo mais tempo para namorar, eu poderia inovar nesse sentido e vender lingerie dessa vez, então investi minha indenização nesse ramo”, conta Thais.

Além das dificuldades impostas pelas restrições de combate à pandemia, Thais precisa quebrar o preconceito que sofre constantemente pelo tipo de produtos que comercializa. “Procuro mostrar uma outra ideia do que nós vendemos, já que ainda existe muito preconceito com a venda de produtos íntimos. Esse é um trabalho digno e que, no meu caso, salvou a renda de casa. Se não fossem as minhas vendas eu não teria como sustentar minha família que são minhas três filhas, minha mãe e meu companheiro, que está desempregado, mas me ajuda com o delivery das minhas mercadorias”, afirma a empreendedora.

Foi através de um grupo de WhatsApp que a vendedora conheceu o projeto do Grupo Liberal e resolveu se inscrever. E é por meio dele que ela busca ter reconhecimento e expandir seu negócio. “Espero poder ter visibilidade e assim vender mais, podendo expandir meu negócio e poder ajudar mais pessoas que também precisam de uma oportunidade. Sou muito grata ao projeto pela oportunidade”, comenta Thais.

O PROJETO

O Continue Vendendo é um projeto idealizado pelo Grupo Liberal que busca diminuir os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, principalmente nos setores mais frágeis da economia: os micro e pequenos empresários. Essa parcela da população, na grande maioria, só tem o próprio negócio para tirar o seu sustento e de toda a família e, com a chegada da Covid-19 no Pará, todos os estabelecimentos comerciais tiveram que fechar as portas. Os micro e pequenos empreendimentos foram os que mais sofreram com tantas restrições.

O projeto surgiu com a finalidade de amenizar esses percalços divulgando e apoiando os micro e pequenos negócios, como forma de fomentar a economia local e ajudando na retomada do mercado econômico do Pará. 

“É muito gratificante participar e também muito significativo o que o projeto Continue Vendendo faz. Olhar e dar oportunidade para nós, que somos Microempreendedores Individuais (MEI’s), divulgar nossas marcas para que comprem da gente, principalmente nesse momento que ainda estamos passando, é de extrema importância para sermos notados”, relata a micro empresária.

Serão divulgados os empreendedores interessados que realizarem suas inscrições até o início de junho. Elas passarão por análise e avaliação de uma série de requisitos e as que tiverem seus cadastros contemplados aparecerão nos jornais O Liberal e Amazônia e portal OLiberal.com. 

SERVIÇO

A divulgação acontecerá até o dia 30 de junho, seguindo a ordem  que as inscrições forem recebidas. E as inscrições já estão acabando, vão só até o final de junho, e podem  ser realizadas através do portal OLiberal.com/continuevendendo. Até o momento, quase 900 negócios locais demonstraram interesse e se inscreveram no projeto “Continue Vendendo” e vários deles já tiveram seus empreendimentos divulgados através dos canais de comunicação do Grupo Liberal.

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Economia
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