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Custo do material escolar fica mais caro em Belém em 2022, aponta Dieese

Mensalidades das escolas e de universidades particulares também superam a inflação

O Liberal
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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará) divulgou, nesta quinta-feira, 6, a primeira pesquisa sobre o custo do material escolar em 2022 realizada entre os dias 30 de dezembro e 4 de janeiro deste ano. O levantamento abrange cerca de 50 itens, entre cadernos, lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, massa para modelar, lancheiras e mochilas. A entidade constatou que a maioria dos produtos foi reajustada bem acima da inflação do ano, estimada em torno de 11%.

Cadernos

O levantamento do Dieese/PA mostra que entre os itens pesquisados, os cadernos, um dos produtos mais importantes da cesta de material escolar, estão bem mais caros neste ano se comparados ao mesmo período do ano passado.

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A entidade observa que os reajustes no preço dos cadernos não foram uniformes, podendo variar entre 8% e 15%, dependendo do local de compra.

O preço dos cadernos também varia dependendo do tipo, formato, padrão, com capa flexível ou dura, brochura ou espiralado. Os de capa flexível, dependendo do número de matérias, podem variar entre R$ 9,99 a R$ 26,99 (tipo brochura de 96 páginas) ou de R$ 10 até cerca de R$ 45 (os cadernos aramados com capa flexível de 10 matérias com 200 folhas).

Já os cadernos de capa dura podem ser encontrado, em média, a R$ 21,87, com reajuste de 11,30% dependendo da quantidade de matérias, do designer, com ou sem personagens e do local de compra.

Os cadernos com temas infantis (Barbie, Hot Wells, Batman, Helo Kitty, etc.) também podem ser encontrados com preços que chegam a R$ 50 (dependendo da quantidade de matérias).

Lápis de Cor

O lápis de cor, a exemplo dos cadernos, também está mais caro, e com preços variando dependendo da marca, do local de compra e do tamanho. O produto pode ser encontrado com preços variando entre  R$ 7,99 a R$ 14,99  a caixa.

Mochila

As mochilas, dependendo da marca, do designer, do local de venda e dos personagens, com e sem rodízios, cada uma pode custar entre R$ 39,50 a mais de R$ 300.

As lancheiras também podem ser encontradas com preços que variam de R$ 36,90 a quase R$ 100.

Kit Escolar

Ainda segundo as pesquisas do Dieese/PA, outros produtos da cesta de material escolar também tiveram aumentos expressivos nos últimos 12 meses, com destaque para a caixa de giz de cera pequena da marca Acrilex c/12 unid que está custando, em média, R$ 3,45 com um reajuste acumulado de 25,45%, seguida da Cola da marca Polar para isopor de 40g que está custando em média R$ 3,63 com reajustes de 23,89%;

A massa para modelar, caixa com 12 unidades, 180g, da Faber Castell, está custando em média R$ 6,45, com um reajuste de 22,62%.

Ainda se destacam em altas tinta guache, caixa com 6 unidades com valor médio de R$ 5,80 e com reajuste de 16,23%; kit da marca Faber Castell contendo Lápis de cor grande, caixa com 12 unidades. Assim como também apontador, borracha e lápis que está custando, em média, R$ 21,87 com reajuste de 11,30%; caneta da marca Bic pacote com 3 unidades pode ser encontrado, em média, a R$ 5,45, com um reajuste de 9,22%.

A resma de papel com 500 folhas A4 está custando, em média, R$ 22,29, com um reajuste de 7,53%. Já o pacote de lápis preto da marca Bic nº 2 está custando, em média, R$ 6,96, apresentando reajuste de 7,24%. e a unidade da borracha TK branca da marca Faber Castell está sendo vendida a R$ 5,29, com um reajuste de 6,87%.

Ainda segundo o Dieese/PA, outros produtos que compõem a cesta de material escolar também ficaram mais caros nos últimos 12 meses, entre eles, as folhas de cartolina, apontadores, lapiseiras, corretivos líquidos, réguas escolares e aventais. A inflação estimada para os últimos 12 meses gira em torno de 11%.

A pesquisa mostra ainda que no chamado “mercado popular”, vários itens da cesta de material escolar estão sendo comercializados com preços bem mais baratos que nas grandes lojas e papelarias, com destaques para os cadernos, canetas e mochilas.

Mensalidades 

Para milhares de pais de alunos em todo o Pará, além dos reflexos da pandemia, o retorno de forma plena presencial que ainda inspira cuidados, ainda tem fatores ligados aos reajustes das mensalidades escolares que envolvem desde o ensino infantil, passando pelo nível médio até as universidades.

Segundo dados do Dieese/Pa, a inflação dos últimos 12 meses está girando em torno de 11% (INPC/IBGE), para o ano de 2021 (jan-dez), o que deveria ser a base das discussões de mensalidades, mas, de acordo com a entidade, várias escolas estão com reajustes superiores a esse índice.

 

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