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Crescem as encomendas de ceias natalinas

Muitos negócios começaram a programar as encomendas desde o mês de novembro. Panetone e bolos têm sido os produtos maior saída.

Sérgio Chêne

A cinco dias do Natal, intensificam-se as demandas para a tradicional ceia. Doces e salgados têm opções variadas para quem não deseja encarar a cozinha. Padarias ou confeitarias têm se desdobrado para atender os pedidos que esse ano, apesar da pandemia da covid-19, começaram a programar pedidos desde o mês passado. Em uma padaria localizada na esquina da travessa Barão do Triunfo com a avenida Rômulo Maiorana, no bairro do Marco, de acordo com a gerente Marcia Souza, 45, são comercializados, diariamente, 500 croissants. Ela e a supervisora Bruna Costa, 32, comandam as solicitações dos clientes.  Bolos, panetones e tortas integram o cardápio oferecido aos clientes daquela padaria que completa dez anos no próximo mês.

“Fora o nosso atendimento rotineiro, estamos tendo uma demanda maior por conta do Natal, as pessoas têm nos procurado com os pedidos de encomendas como o panetone, bolos, brioches e a ceia de forma geral”, garantiu Marcia, há pouco tempo na gerência do estabelecimento que mantém dez funcionários, mas com um adicional de outros quatro devido o incremento da demanda. “Geralmente na época de final de ano, aumentamos, sobretudo após o 15 dia de dezembro”, frisou.

Ainda no bairro do Marco, a dona de um ateliê especializado em doces, Vânia Bordalo, 48, desdobra-se desde novembro para cumprir com os pedidos feitos, de empresas e de pessoas físicas. “Fechei meus pedidos no dia 15 de dezembro, e atendendo lembranças, pedidos de aniversários e ceias de Natal”, garante a profissional do ramo da gastronomia e especialista em confeitaria. Em 2021, Vânia trabalhou sozinha por conta da pandemia, mas neste ano, três pessoas compõe a equipe pela quantidade de pedidos de panetones, minibolos e os pedações de panetone cobertos com chocolate.  Os produtos oferecidos pelo ateliê variam entre R$ 9,00 a R$ 250,00.

“Nossas maiores saídas são panetone, rosca e pão de rabanada. Na última semana, aumenta quase 100%, hoje faço dez roscas grandes e 50 pequenas. Em relação às encomendas para o dia de Natal quem está ganhando é peru, o fatiado, o inteiro”, contou Klerson Pereira, 41, que gerencia uma padaria localizada na rua dos Mundurucus, no bairro da Cremação. O dono da padaria revela ainda que a carne de porco, além da pururuca e o tender são bastante procurados.  Gisele Miranda, 42, vive no corre-corre e não terá tempo de preparar a ceia em casa. “Já encomendei meu jantar para o Natal, com a minha rotina, o melhor é encomendar. Gasto a mesma coisa ou um pouco mais, mas vale à pena, pois me oferece comodidade”, disse a executiva de conta de um banco privado.

"Algumas questões têm interferido no atendimento pleno nesse período de Natal, dentre eles as medidas como o decreto, necessário, mas que deixam as pessoas receosas de frequentar as padarias", avaliou o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria, André Carvalho. A entidade reúne cerca de 1.500 estabelecimento em todo Pará, exceto Castanhal e Santarém, sendo 1.100 somente em Belém. 

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