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Copa do Mundo deve impulsionar consumo entre os paraenses

Pesquisa indica que as vendas de roupas e alimentos estarão mais aquecidas nesse período

Fabrício Queiroz

A aquisição de itens relacionados à Copa do Mundo 2022 deve levar 37,4% dos paraenses às compras até o final do mês de novembro, de acordo com a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice do estado é ligeiramente maior do que o nacional, que aponta que 36% dos brasileiros pretendem gastar com artigos relacionados ao mundial de futebol.

No recorte relacionado à competição, o ICF indica que há mais consumidores dispostos a gastar neste ano em comparação com a Copa de 2018. Na época, a intenção de compra alcançou 24% da população. Entre esse público, o gasto médio deve ser de R$ 211,21. Já no estado do Pará, o ticket médio é maior e alcança R$ 250,74.

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No ranking nacional, o Pará aparece em 16º lugar à frente de estados como São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal, inclusive com ticket médio maior que essas unidades federativas. Segundo a pesquisa, as vendas devem ser mais aquecidas nos setores de vestuário e alimentos e bebidas, que vão atrair, respectivamente, 14,9% e 14,6% dos consumidores. Já a compra de televisores e smart tvs deve atrair apenas 3,8% dos clientes.

De acordo com a CNC, a melhoria da ICF nesse mês tem relação com a proximidade da competição com a Black Friday, que ocorre neste final de semana e tende a aquecer o varejo, principalmente nas plataformas de e-commerce. Além disso, a percepção de que houve melhoria na renda nesse período ajudou a elevar o indicador, puxado, sobretudo, pelas perspectivas mais positivas de famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos. Outros fatores que contribuíram para a melhoria do cenário foram a inflação mais controlada e a maior geração de postos de trabalho nos últimos meses.

Na avaliação histórica, o índice alcançou 89 pontos em novembro, com uma alta mensal de 1,3%. Este foi o décimo crescimento consecutivo na série e o maior nível do ICF desde abril de 2020. O levantamento mede o grau de satisfação ou insatisfação consumidores em uma escala que vai de 0 ao limite de 200, considerando aspectos como emprego, renda e capacidade de consumo. No total, 18 mil consumidores em todas as unidades federativas e nas diferentes faixas de renda foram ouvidos no levantamento.

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