Comércio paraense cresce 0,1% em maio

Setor acumula alta de 8,1% no ano, com aumento das vendas em seis das oito atividades pesquisadas

Fabrício Queiroz
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O índice do volume de vendas no comércio varejista no Estado do Pará variou 0,1% no mês de maio em comparação com abril, resultado semelhante ao observado nacionalmente pelo setor, segundo aponta os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o índice de receita nominal de vendas no mesmo período avançou 1,8%, colocando o estado como o segundo melhor desempenho na Região Norte nesse quesito, atrás apenas do Amapá que teve variação de receita de 2,6%.

No acumulado do ano, o setor varejista teve crescimento de 8,1%, enquanto que nos últimos 12 meses a alta registrada é de 3,4%. Em contrapartida, no que se refere ao comércio varejista ampliado, que considera a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o Pará observou um recuo de 0,2% no comparativo com abril. Entretanto, no acumulado do ano, o setor está com indicador positivo em 6,1%, e de 3,7% na avaliação dos últimos 12 meses.

Com esse resultado, o Pará figura na lista dos 18 estados em que o comércio varejista cresceu em relação a abril. Os destaques nacionais foram: Minas Gerais com crescimento de 3,6%, Rio Grande do Sul com alta de 3,1%, e Roraima, onde a atividade avançou 3,1%. Já entre as nove unidades federativas com taxas negativas, os piores desempenhos foram de Rondônia (-2,8%), Rio Grande do Norte (-2,3%) e Tocantins (-2,1%).

De acordo com o IBGE, o Brasil apresentou em maio o quinto resultado positivo consecutivo para o setor, sendo 2,3% em janeiro, 1,4% em fevereiro, 1,4% em março, 0,8% em abril e 0,1% em maio, o que representa um avanço acumulado de 6%. Quanto à receita nominal de vendas no comércio varejista, a pesquisa mostra que o país teve uma variação positiva de 0,4% no período entre abril e maio, além de acumular alta de 16,8% entre janeiro e maio deste ano.

Outro dado positivo vem do fato de que seis das oito atividades que compõem o setor tiveram volumes de vendas maiores em relação a abril. Os principais destaques foram: livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,6%); tecidos, vestuário e calçados (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,1%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%). Já as categorias outros artigos de uso pessoal e doméstico e móveis e eletrodomésticos tiveram decréscimos de 2,2% e 3,0%, respectivamente.

Para Elizabete Grunvald, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), a flexibilização das restrições de isolamento social tem contribuído para o reaquecimento das vendas no setor, o que se nota com o aumento da procura de clientes pelas lojas, especialmente em busca de produtos de vestuário, calçados, produtos de beleza e outros.

A dirigente ressalta ainda que os empreendimentos vêm adotando estratégias mais agressivas de divulgação e vendas que tem surtido efeito nos resultados econômicos. “Apesar da inflação, que é fator preocupante, acreditamos sim que estamos num processo positivo e que esse ritmo se manterá, impactado também pela variação positiva da ocupação formal no último trimestre, gerando aumento do emprego e renda, apesar dos desafios da alta carga tributária e da burocracia”, frisa Elizabete Grunvald.

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