Comércio de Belém vive véspera de Natal movimentada
Ruas e lojas estão cheias de clientes em busca de presentes de última hora

Se por um lado as ruas de Belém estavam vazias neste 24 de dezembro, véspera de Natal, o comércio da capital paraense vivia uma realidade paralela no bairro do Campina: ruas cheias e movimentação grande nas lojas e camelôs, em um busca do brasileiríssimo presente de última hora.
Dorival Santa Brígida comanda há dois anos um negócio de camisas personalizadas de bandas, filmes, séries e desenhos e viu a loja encher de clientes na manhã desta penúltima sexta-feira do ano. Ele considera que o movimento foi bom ao longo da última semana antes do Natal e afirma que 2021 foi melhor do que 2020 para os comerciantes da área.
"Graças a Deus foi diferente e melhor. Além disso, ano passado os camelôs se instalaram aqui na avenida e este ano não. Está com trânsito livre, normal. Não sei quantificar, mas está bom o movimento hoje, bem acima da expectativa. Vamos funcionar até às 18h ou até ter movimento normal. Tem gente comprando tanto presente quanto para si mesmo", afirma ele, sobre a loja que tem um tíquete médio de R$40.
Valmir Passos é vendedor em uma loja de calçados e estima que 100 pessoas passaram pela loja nas primeiras horas do dia, mas ainda assim diz que esperava um movimento maior, por ser o último dia de compras natalinas. "A gente está acostumado com muito mais. Ao longo da semana, entre segunda e quinta-feira, passou muita gente aqui, que se antecipou. Está fraco. A expectativa era maior, mas quem sabe mais tarde não melhore o movimento, com o povão tão esperado para comprar. Mas deve vir mais gente sim", estima o comerciante, que também pretende seguir aberto até às 18h.
Luana Costa estava procurando um presente de última hora para o sobrinho de sete anos. Ela conta que nunca é de comprar as coisas em cima da hora, mas este ano foi pega por um imprevisto. "Na verdade é porque não sabia que meu irmão ia levar ele, achei que ia passar com a mãe. Eu ia dar só depois, no Ano Novo. E lá em casa todo mundo sai com presente na mão então vim comprar um sapatinho para não passar em branco", afirma.
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