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Comerciantes de Belém têm boas expectativas para o Natal

Clima pós-Black Friday é de aumento na procura, especialmente por presentes para confraternizações e festas

Eduardo Laviano / O Liberal
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Os vendedores e lojistas do comércio de Belém já vivem a expectativa da melhora nas vendas do varejo em dezembro, principalmente por causa das confraternizações de fim de ano e festas natalinas.

Patrícia Silva é vendedora e, na manhã desta sexta-feira (1º) estava em frente à loja onde trabalha anunciando em voz alta as ofertas e produtos, convidando os transeuntes a conferirem as prateleiras. "Agora, nessa época, [as pessoas] ainda estão mais olhando mesmo. Entram, dão uma volta. Estão pesquisando. O movimento maior mesmo vai ser daqui uma semana ou duas, eu imagino", ela prevê. 

"De outubro para cá deu uma quebrada no movimento, mas hoje veio melhorar. Mesmo no final de semana, que é até meio-dia, o movimento no sábado também caiu. Agora começou a animar. Devido à pandemia, os comerciantes foram muito afetados em todas as lojas, de todos os tipos. Mas demos um gás na Black Friday com a loja toda em preço de atacado e agora deve continuar, emendando no Natal. Tivemos um aumento de 80% agora nessa última semana. Minha expectativa é boa, de melhora", conta Micael Ribeiro, responsável por uma loja de roupas e acessórios na rua Vinte e Oito de setembro.  

image Micael lamenta os impactos da pandemia mas acredita que compras vão retomar em dezembro (Eduardo Laviano/O Liberal)

Nilda Ramos é a gerente de uma loja de variedades, que vende bijuterias, bolsas, artigos para casa etc. Ela estima um aumento de pelo menos 20% nas vendas e tem visto o movimento na loja aumentar desde a segunda quinzena de dezembro.

Os estoques foram renovados para o Natal e dois funcionários temporários foram contratados para ajudar com a demanda. 

"O foco é artigos para presente, que no geral já é o forte da nossa loja mesmo, mas aí em dezembro a gente foca nas compras das coisas que saem muito para o Natal, as confraternizações. O que mais tem saído é bijuteria e deve ser a pedida do Natal mesmo. Percebo que é algo que as pessoas gostam de presentear. Estamos animados", diz ela.

Mas nem todos no comércio de Belém estão empolgados com a chegada do Papai Noel. Felipe Miranda estava pouco otimista neste primeiro dia de dezembro. Ele também é responsável por uma loja de variedades e importados e conta que tudo ficou mais caro, se referindo ao preço dos fornecedores.

"Ou seja, para o consumidor fica mais caro. Isso afasta um pouco. O movimento está bem fraco. Pouca gente mesmo. Até tivemos promoção de Black Friday. Mas pelo que estou percebendo, acho que esse Natal não vai ter muita procura", lamenta ele enquanto organiza mercadorias na porta da loja. 

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