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Caixa: nova linha de financiamento começa nesta segunda, 1º

Banco prevê destinar inicialmente R$ 30 bilhões à nova modalidade

Laís Santana
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A Caixa anunciou na quinta-feira, 25, a criação de uma nova linha de crédito imobiliário. O financiamento, que estará disponível a partir desta segunda-feira (1°), terá taxas de juros atreladas ao percentual de rendimento da poupança e a mais um percentual que irá variar de acordo com o perfil do cliente.

Clientes do banco poderão fazer simulações no site www.caixa.gov.br ou no aplicativo Habitação Caixa. Caso decidam pela contratação, podem seguir pelo próprio aplicativo, ou através de um correspondente Caixa Aqui e ainda, em qualquer agência da instituição financeira. Para os clientes de outros bancos, a linha de crédito também estará disponível. Aqueles que optarem por ter conta no banco, é possível pedir a portabilidade.

Taxas efetivas

De acordo com a instituição financeira, as taxas efetivas partem de 3,35% ao ano, somados à remuneração adicional da poupança: 70% da taxa Selic quando esta for igual ou menor a 8,5% ao ano; ou 6,17% ao ano quando a Selic superar 8,5% ao ano. O saldo devedor do financiamento será atualizado mensalmente pela Taxa Referencial (TR). O prazo de pagamento é de 35 anos (420 meses). O financiamento será válido para aquisição de imóveis novos, usados, construção e reforma.

Inicialmente, a Caixa prevê destinar R$ 30 bilhões à nova modalidade de financiamento denominada de Crédito Imobiliário Poupança Caixa. No entanto, o banco admite a possibilidade de ampliar esta quantia caso haja demanda.

A nova linha de crédito é a quarta opção de financiamento imobiliário com recursos da poupança (SBPE), para aquisição de imóvel novo ou usado, construção e reforma.

Inflação

Na avaliação do economista paraense Luiz Carlos Silva, a nova modalidade é interessante se considerado um quadro de inflação controlada e a taxa Selic mantida nos níveis atuais, porém “é importante o tomador desse tipo de crédito fazer simulações de acordo com suas possibilidades de pagamento”, pontua.

No cenário atual, a principal desvantagem seria um quadro de descontrole da inflação, que é quem determina o rendimento da poupança. “Nos parâmetros atuais em que o rendimento da poupança está muito baixo, é vantajoso. Entretanto, os números têm mostrado um certo descontrole da inflação, o que tornaria esse tipo de crédito inviável, principalmente para os trabalhadores de baixa renda”, adverte Silva.

O especialista ainda recomenda que, antes de contratar, o cliente interessado deve fazer várias simulações, avaliar possibilidades de pagamento e adotar o uso de planilhas para o controle das finanças.

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