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Bradesco aponta alta da procura por crédito imobiliário

Agência Estado

A queda da taxa básica de juros, a Selic, está estimulando a procura por crédito imobiliário nos bancos privados. "Anunciamos a redução das taxas no crédito imobiliário, que acabou ficando a menor do mercado. Temos tido uma procura muito grande, inclusive, de portabilidade", disse Octavio de Lazari, presidente do Bradesco durante a premiação Empresas Mais.

No Bradesco, a taxa mínima cobrada no crédito imobiliário com recursos da poupança (SBPE) passou de 8,2% ao ano mais taxa referencial (TR) para 7,3% ao ano mais TR. O rival Itaú vem em seguida, com taxa a partir de 7,45% ao ano mais TR, seguido da Caixa, com 7,5% ao ano mais TR. O Santander puxou essa fila no início de julho ao baixar sua taxa mínima para 7,99% ao ano mais TR. Agora, o banco estuda ressuscitar a carência de seis meses para o pagamento da primeira parcela.

Lazari explicou que a redução dos juros no crédito imobiliário não teve a pretensão de estimular a portabilidade no segmento, atraindo clientes da concorrência. "Os imóveis estão com preços adequados, aliados a taxas de juros menores."

Sobre o desempenho do crédito em geral no terceiro trimestre, cujos balanços dos grandes bancos serão divulgados a partir da última semana de outubro, o presidente do Bradesco afirmou que o desempenho seguiu similar ao visto nos três meses anteriores.

Já o crédito para pessoa jurídica, segundo Lazari, está "puxando" o ritmo de crescimento dos empréstimos para baixo, mas deverá ser retomado em 2020. Pesa ainda um maior volume de operações no mercado de capitais que "tira" negócios do crédito tradicional. "Isso é sadio. O importante é que o conjunto cresça. Não precisa muito, desde que seja constante."

O banco está avaliando o desempenho da economia nos próximos meses para bater o martelo quanto à melhora das suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e em 2020. "Vamos esperar um pouquinho para ver como vai reagir a economia em setembro."

O Bradesco projetou expansão de 0,8% para este ano e 1,9% para 2020. "Com a taxa de juros no nível em que está e a inflação controlada - e, certamente, teremos a aprovação da reforma da Previdência em novembro -, acreditamos que o ambiente econômico e político e a própria confiança dos empresários e dos consumidores estará melhor. No ano que vem, teremos a possibilidade maior de crescimento", disse.

Na segunda-feira, o Itaú Unibanco revisou para cima suas expectativas para o PIB: de 0,8% para 1% este ano, enquanto que a expectativa para 2020 foi de 1,7% para 2,2%.

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