CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Black Friday deve ter descontos de até 70%

Eletrônicos devem continuar no topo da lista dos produtos mais procurados

Elisa Vaz

A pouco menos de um mês da Black Friday, que, neste ano, será no dia 29 de novembro, os empresários e representantes do setor comercial de Belém têm expectativas positivas para a data, já que as vendas devem ter alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), Joy Colares.

Segundo ele, os descontos podem chegar a até 70%, em produtos de diversos segmentos, sendo que a data é a terceira que mais vende na capital paraense, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães. Colares ainda destacou que, presencialmente, não há um item que seja mais procurado pelos paraenses, mas, pela internet, o destaque de vendas vai para os eletrônicos, como computadores e celulares.

“Essa festa não é da nossa cultura, nós nos inspiramos nos Estados Unidos. Nos primeiros anos, a conduta dos empresários foi péssima, e o período ficou conhecido como Black Fraude, porque muitos lojistas aumentavam o preço antes da data e depois diminuíam, para parecer que deram desconto. Hoje, queremos mudar essa ideia, mostrando que as liquidações são reais. Os empresários que quiserem ter sucesso precisam dar descontos”, pontuou o presidente.

É o caso do comerciante Antônio da Costa, 49, proprietário de uma loja de roupas e calçados no centro comercial de Belém. Para ele, a prioridade do seu negócio é satisfazer o cliente. Portanto, no período da Black Friday, pretende oferecer bons descontos a quem frequentar sua loja. “Algumas peças vão ter 20% a menos que o preço normal, mas outras terão 60%. É importante oferecer essas promoções aos consumidores para que eles se sintam especiais. Isso é a alma do negócio”, disse. Tirando pelos anos anteriores, Costa disse que as vendas tendem a triplicar no dia.

Entre os consumidores que se prepararam para a Black Friday deste ano, a professora Nilce Ferreira, 38, guardou parte de seu salário durante o ano para comprar um celular no final de novembro. A ideia surgiu depois que seu marido conseguiu uma promoção na compra de um notebook, com 30% de desconto. “Decidi fazer o mesmo que ele e vou trocar de celular. O bom é que não vou me endividar, já que não vou usar cartão de crédito”, mencionou.

Para a economista Guaraciaba Sarmento, essa é a principal dica: economizar o máximo possível para pagar boa parte o valor em dinheiro. Usar o cartão de crédito na compra de produtos, especialmente de preços elevados, não deve ser prioridade, de acordo com ela. “Os cartões têm juros muito altos, isso eleva os custos dos itens. Por isso é preciso pesquisar onde fica mais barato”, indicou. Além disso, a especialista orienta que os consumidores façam listas, para não comprar por impulso.

O estudante universitário Leonardo Quirino, 21, desistiu de participar das compras da Black Friday este ano para economizar, mas, nos anos anteriores, sempre teve o costume de investir nos eletrônicos, sendo que, nas duas últimas edições da liquidação, gastou R$ 2.500. “Trabalho com fotografia, então para mim vale muito a pena comprar eletrônicos. Eu sou muito organizado e começo a olhar os produtos e preços seis meses antes, para ter ideia do que posso comprar e também para começar a guardar o dinheiro necessário”, contou.

Após decidir o que vai comprar, Quirino ainda passa os três últimos meses antes da Black Friday para monitorar o preço dos produtos escolhidos. “Nos últimos anos, as promoções têm sido de verdade, os valores caem bastante”, garantiu. Além disso, ele indica que quem puder pagar à vista deve fazer isso, pois os descontos são maiores.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA