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Belém registra queda nos preços dos pescados em maio, aponta Dieese

A piramutaba registrou uma das maiores reduções de preço, com o quilo passando de R$ 13,18 para R$ 11,06, uma queda de 16,08%

Thaline Silva
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Um levantamento conjunto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belém (Sedcon/PMB), divulgado nesta quarta-feira (11), mostra que a maioria dos preços do pescado comercializado nos principais mercados municipais de Belém registrou queda em maio. No entanto, apesar dessa redução pontual, os valores acumulados no ano e no comparativo anual indicam que os preços ainda estão altos para o consumidor.

Entre abril e maio de 2025, a pesquisa apontou reduções significativas em várias espécies importantes para a mesa do consumidor paraense. A piramutaba, por exemplo, teve o preço por quilo reduzido de R$ 13,18 para R$ 11,06, uma queda de 16,08%. Outros peixes populares, como bagre, xaréu, tucunaré e cação, também apresentaram recuo nos preços.

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O levantamento aponta que, em maio, o custo da alimentação básica para uma família de quatro pessoas foi de R$ 2.179,14, o equivalente a 1,43 salários mínimos.

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Por outro lado, alguns pescados registraram aumento no último mês. A sarda foi um dos destaques, com o quilo passando de R$ 17,56 para R$ 19,68 — uma alta de 12,07%. O camurim também ficou mais caro, assim como filhote, mapará e pescada branca.

Quando se observa o acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, a maioria das espécies analisadas apresentou aumento acima da inflação do período, estimada em 2,8%. O camurim teve a alta mais expressiva, seguido pela pratiqueira, sarda, dourada, gurijuba e mapará. Ainda assim, houve exceções: o tucunaré, por exemplo, teve forte queda, com desvalorização de quase 40%.

No comparativo anual, entre maio de 2024 e maio de 2025, o cenário segue semelhante, com a maior parte dos pescados registrando alta acima da inflação acumulada no período, estimada em 5,3%. Corvina, cação, dourada, surubim e curimatã estão entre os que mais subiram. Entretanto, algumas espécies apresentaram queda, como a uritinga, xaréu e piramutaba.

Quedas de preços entre abril e maio de 2025

  • Bagre: de R$ 14,24 para R$ 12,41 (−12,85%)
  • Xaréu: de R$ 13,09 para R$ 11,43 (−12,68%)
  • Tucunaré: de R$ 26,58 para R$ 24,17 (−9,07%)
  • Cação: de R$ 18,04 para R$ 16,71 (−7,37%)
  • Tainha: de R$ 25,80 para R$ 24,25 (−6,01%)
  • Serra: de R$ 18,49 para R$ 17,53 (−5,19%)

Peixes que encareceram em maio

  • Filhote: de R$ 34,52 para R$ 35,66 (+3,30%)
  • Mapará: de R$ 16,15 para R$ 16,56 (+2,54%)
  • Pescada branca: de R$ 16,95 para R$ 17,05 (+0,59%)

Reduções de preços no comparativo anual (maio/24 a maio/25)

  • Uritinga: de R$ 13,73 para R$ 12,21 (−11,07%)
  • Xaréu: de R$ 12,66 para R$ 11,43 (−9,72%)
  • Piramutaba: de R$ 12,16 para R$ 11,06 (−9,05%)

O Dieese/PA alerta que, mesmo com as quedas recentes em maio, o pescado ainda representa um custo elevado para o orçamento do consumidor em Belém. A expectativa para junho é que os preços continuem recuando, o que pode trazer algum alívio para os consumidores paraenses.

*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia

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