Atualização do cadastro do Bolsa Família pode gerar economia de até R$ 7 bilhões por ano

A checagem dos dados de todos os beneficiários do Bolsa Família começou em março desse ano e a previsão é concluir o processo até dezembro deste ano.

O Liberal
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A atualização do cadastro do Bolsa Família pode gerar uma redução anual de despesas de até R$ 7 bilhões por ano. A afirmação foi feita pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, nesta quarta-feira, 26.

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A checagem dos dados de todos os beneficiários do Bolsa Família começou em março desse ano e a previsão é concluir o processo até dezembro deste ano.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o governo identificou indícios de irregularidades em 2,5 milhões de beneficiários e 1,4 milhão foram excluídos da folha de pagamento de março.

Durante reunião com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, Tebet disse que esse é o grande desafio do governo eleito nos dois primeiros anos de gestão: melhorar a qualidade dos gastos públicos.

"Para que isso possa ser devolvido da melhor forma possível para a sociedade brasileira", acrescentou a ministra do Planejamento.

Arcabouço fiscal

Simone Tebet também afirmou que a proposta de arcabouço fiscal, encaminhada ao Congresso Nacional, não foi desenhada com o objetivo principal de cortar gastos públicos.

O que inclui a proposta da nova regra para as contas públicas?

• meta de equilibrar arrecadação e gastos, zerar balanço em 2024 e registrar superávit a partir de 2025.
• crescimento máximo de gastos de até 70% do crescimento da arrecadação.
• um segundo limite de aumento de despesa, de valor entre 0,6% e 2,5% na comparação com ano anterior.

A ministra do Planejamento lembrou que o orçamento de 2023, aprovado pelo Legislativo após ser concedido um aval para gastos, por meio da PEC da transição, previa um rombo fiscal de R$ 231 bilhões para o ano de 2023.

Segundo ela, é "impossível ter crescimento sustentado e duradouro com déficit fiscal de 2% do PIB [R$ 200 bilhões em 2023]". "Arcabouço vem com esse objetivo, reequilibrar as contas públicas para cumprir gastos sociais, compro isso do presidente Lula", declarou.

Simone Tebet afirmou que a estimativa é de que o buraco nas contas públicas seja menor neste ano, entre R$ 100 bilhões e R$ 110 bilhões,  cerca de metade do déficit previsto no orçamento de 2023.
 

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