CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Antigo prédio da Receita Federal será transformado em hotel de luxo em Belém

Empreendimento terá a chancela da rede Tivoli e será construído pela Roma Incorporadora. Contrato de cessão foi assinado nesta quarta-feira (10)

Amanda Engelke
fonte

O antigo prédio da Receita Federal, localizado na Rua Gaspar Viana, esquina com a Avenida Presidente Vargas, em Belém, será transformado no mais novo hotel de luxo da capital paraense. O empreendimento terá a chancela da rede hoteleira portuguesa Tivoli e será construído pela Roma Incorporadora. A assinatura do contrato de cessão do prédio foi realizada na noite desta quarta-feira (10) pelo governador do Pará, Helder Barbalho, e da vice-governadora, Hana Ghassan.

VEJA MAIS

image Senac abre workshop de espanhol com foco na COP 30
Ação busca capacitar profissionais para a COP 30 em Belém

image Ordem para construção de novo museu no Porto Futuro II é assinada nesta segunda-feira (8/07)
A iniciativa conta com o aporte inicial de mais de R$ 84 milhões, totalizando os investimentos do Estado do Pará na revitalização e requalificação do Armazém 4A do Porto Futuro

O edifício, situado próximo à Estação das Docas, estava desativado desde 2012 após um incêndio, e agora passará por uma requalificação completa. Com 18 andares e uma área de 2.709 m², o hotel terá 255 apartamentos, incluindo uma suíte presidencial de 230 m² e seis suítes executivas de 70 m². Além disso, contará com três restaurantes, sendo um especializado em culinária paraense, um terraço, um café-bar, áreas de piscinas e um SPA.

Durante a assinatura, o governador do Pará, Helder Barbalho, destacou os benefícios diretos à cidade. “Por um lado, temos a construção civil e o emprego imediato; por outro, a ampliação de leitos, aumentando a competitividade da nossa capital e atraindo turismo, que certamente é uma das principais estratégias para consolidar a nova economia em favor do Estado do Pará”, disse.

COP 30

O governador também informou que o empreendimento deve ser entregue no segundo semestre de 2025, antes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 30). “Essa nova infraestrutura fortalece Belém para grandes eventos, como a COP 30, mas também deixa um legado para a cidade, consolidando a estratégia do turismo ecológico e fortalecendo Belém como a capital da Amazônia”, frisou.

Giovanni Maiorana, vice-presidente do Grupo Roma, também enfatizou o legado que o novo hotel deixará para Belém. "Poucos empresários teriam a coragem de entrar em um desafio desse, com esse prazo, faltando um ano para um evento gigantesco. Vamos fazer um investimento alto aqui, mas vamos entregar um empreendimento de altíssima qualidade e deixar um legado para a cidade, mesmo após a COP 30", disse o empresário.

Marco Amaral, vice-presidente do grupo Minor Hotels, ao qual o Tivoli pertence, defendeu a importância para o grupo de ter um hotel da rede na Amazônia. Segundo ele, o de Belém será apenas o terceiro do Brasil com a chancela da Tivoli, e a expectativa é de alto faturamento. Os outros dois estão em São Paulo e na Bahia. “A Amazônia é um cartão de visita muito forte, que é diferenciado”, disse Amaral.

O representante da rede também elogiou a qualidade do projeto. “A Bahia é maravilhosa, assim como São Paulo, mas é mais fácil de replicar; aqui não é tão fácil de replicar. Acho que essa conexão da Amazônia com a marca é fabulosa. O Grupo Roma tem sido muito rápido e com uma entrega de qualidade. Nossa expectativa é de que este seja um dos hotéis do mais alto padrão do Brasil”.

Prazos 

As obras, conforme informou Giovanni Maiorana, já começaram. Antes da assinatura, a comitiva visitou o espaço e o andamento dos serviços. “Os operários já estão trabalhando aqui para iniciar as intervenções. Todo o processo burocrático de assinatura de contrato está consolidado e encerrado. Agora é mãos à obra, aproveitando o verão”, comentou o governador após a visita.

image Antes da assinatura, a comitiva visitou o espaço e o andamento dos serviços. (Carmem Helena / O Liberal)

Helder fez questão de destacar também que o contrato de cessão do prédio à Roma Incorporadora é fruto de uma licitação e tem validade por 30 anos. Os recursos para a execução da obra são todos privados. “O Estado, inclusive, no modelo de concessão de 30 anos deste prédio, será remunerado com um percentual atrelado à arrecadação e à receita gerada aqui”.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA