AGU recorre contra 'revisão da vida toda' e pede suspensão dos processos que tramitam na justiça

Órgão argumenta que é preciso garantir a segurança jurídica e evitar tanto impactos orçamentários quanto administrativos

O Liberal
fonte

Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta segunda-feira (8) com um recurso contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a chamada "revisão da vida toda" do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O órgão questiona o que considera omissões na decisão tomada pelos ministros em dezembro do ano passado e contesta pontos como a situação de benefícios temporários; a aplicação de prazos para a revisão de aposentadorias, o que pode limitar a intenção do contribuinte de cobrar atrasados; e a situação de segurados que não tiveram as melhores contribuições antes de julho de 1994 que, segundo a AGU, poderiam se utilizar indevidamente da tese.

A "revisão da vida toda" prevê o recálculo da média salarial para a aposentadoria considerando todas as remunerações do trabalhador, mesmo as anteriores a julho de 1994, quando foi implementado o Plano Real.

VEJA MAIS

image Moraes determina que INSS apresente em 10 dias plano para revisão da vida toda
Prazo dado pelo ministro do STF começa a contar nesta sexta-feira

image Entenda os efeitos do pedido de suspensão da revisão da vida toda
Ministros do STF ainda devem decidir se acatam ou não a petição do INSS

image INSS quer que o STF suspenda todos os processos sobre revisão da vida toda
Autarquia afirma que não tem capacidade, neste momento, de cumprir a ordem do Supremo

image Justiça alerta aposentados e pensionistas do INSS sobre golpe da ‘revisão da vida toda’
Recomendação é não informar dados pessoais a desconhecidos ou terceiros

No recurso, a AGU pediu ao STF a suspensão dos processos que tratam do tema nas instâncias inferiores da Justiça até a análise do tema, e que a decisão tomada no julgamento só tenha efeitos para o futuro, e não alcance, por exemplo, benefícios que já foram pagos antes do entendimento firmado pelos ministros.

O órgão argumenta que é preciso garantir a segurança jurídica e evitar tanto impactos orçamentários quanto administrativos. 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA