Aeroportos regionais terão R$ 1,8 bi em investimentos federais entre 2026 e 2027

Dois aeroportos no Pará serão contemplados com os investimentos

Estadão Conteúdo
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O governo federal prevê a destinação de R$ 1,8 bilhão de recursos públicos para investimentos em aeroportos regionais dentro dos próximos dois anos. A carteira foi apresentada pelo Ministério de Portos e Aeroportos nesta semana e contempla 34 empreendimentos em 31 terminais, distribuídos por 16 Estados. Os recursos serão aplicados em obras de ampliação, modernização e qualificação da infraestrutura aeroportuária.

Do total previsto, R$ 531 milhões serão direcionados a projetos em estágio avançado, com execução imediata de obras e aquisição de equipamentos por meio de termos de compromisso com Estados e municípios. Estão incluídos os aeroportos de Barra do Corda, Bacabal e Santa Inês (MA), Picos (PI), Ilhéus e Teixeira de Freitas (BA), Varginha (MG), Rio Claro/Piracicaba (SP, novo aeroporto), Cascavel (PR), Barra do Garças (MT), Guajará-Mirim (RO), Parintins (AM), Carauari (AM, dois empreendimentos) e Rorainópolis (RR, novo aeroporto).

Outra frente envolve o desenvolvimento de projetos e o licenciamento ambiental, com início previsto para 2026. O investimento estimado em obras futuras supera R$ 1 bilhão. Nessa etapa, estão contemplados os aeroportos de Chapecó (SC), Angra dos Reis e Campos dos Goytacazes (RJ), Salinas, Varginha, Patos de Minas e Caldas Novas (MG), Feira de Santana (BA), Conde (BA, novo), Iguatu (CE), Carauari (AM, novo), Breves e Redenção (PA), Guarapuava e Toledo (PR).

A terceira frente reúne empreendimentos em regiões remotas e na Amazônia Legal, com aporte estimado de R$ 250 milhões para quatro aeroportos. O objetivo, conforme afirma o MPor, é acelerar entregas em áreas estratégicas para a integração nacional, com apoio do Comando da Aeronáutica.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a nova carteira reforça a política de integração regional. "Estamos falando de investimentos estruturantes, que ampliam a presença do Estado, geram emprego, fortalecem a economia local e garantem que o transporte aéreo chegue a quem mais precisa. A aviação regional é um vetor estratégico para reduzir desigualdades e integrar o Brasil", afirma.

Ações complementares

Além das obras, o Ministério de Portos e Aeroportos, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), dará continuidade a estudos técnicos. Estão previstos levantamentos de viabilidade para 22 aeroportos, estudos de pavimentação em outros 17 e a prospecção de nove novos aeroportos regionais em seis Estados.

A atuação do governo federal nos aeroportos regionais ocorre em duas frentes: a inclusão de terminais no programa AmpliAR, que incorpora aeroportos a contratos de concessão existentes, e os investimentos públicos via Novo PAC, com repasses do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

As estratégias são complementares e podem ocorrer de forma sequencial ou paralela. Na prática, os aeroportos contemplados com investimentos públicos podem, a qualquer momento, serem incluídos no AmpliAR para então serem repassados à iniciativa privada.

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