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Açaí grosso está 12% mais barato em Belém

Queda no preço também foi registrada no tipo médio, 11,58% menos caro em agosto

O Liberal

O preço do açaí não para de cair em Belém. A média de valores cobrados pelo açaí grosso fechou o mês de agosto 12,41% mais barato do que o mês de julho de 2023, enquanto o açaí do tipo médio ficou com o preço 11,58% menor na mesma comparação.

Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará.

Considerando feiras livres e supermercados, a pesquisa apurou que o açaí do tipo médio foi vendido em agosto por, em média, R$19,01, enquanto o do tipo grosso ficou por volta de R$29,01.

Tem explicação: o fruto está na safra. O vendedor Edson Calandrini confirma a redução nos preços. Ele começou a trabalhar no ramo cedo, ao lado da mãe, e já está há 20 anos comandando uma venda de açaí célebre no bairro da Pedreira.

"A procura é sempre elevada, mas nessa época a cidade está mais movimentada, com muitas pessoas de fora em Belém. A venda aumenta por conta do Círio e a gente fica o mês todo com alta demanda. Nos outros meses, a demanda diminui após o dia 15 e chegando perto do dia 25 está bem menor que o comum. Os preços estão acessíveis devido a safra. O meu açaí médio está R$16 reais. O grosso, R$20. Sou bem seletivo e gosto de procurar o melhor açaí para os clientes. Sabemos que há vários tipos de açaí e o segredo é analisar bem. Por isso estamos aqui há tanto tempo", destaca ele, que lembra que fora da safra chegou a vender o açaí grosso por R$30 e o médio por R$24.

Os preços mais baixos devem durar até janeiro. No acumulado dos últimos meses, porém, o produto tem sofrido com altas. A variação no preço do açaí grosso nos últimos doze meses foi de 18,35%, enquanto o médio acumulou alta de 11,04% no mesmo período.

"As sequências de quedas registradas no preço do litro de açaí ao longo deste ano, entre janeiro e agosto, ainda não são suficientes para fazer frente aos reajustes acumulados observados nos últimos 12 meses, pois enquanto a inflação calculada para o mesmo período foi de 4,06%, os reajustes no preço do produto superaram em mais que o dobro este percentual", afirma Everson Costa, supervisor técnico do Dieese do Pará.

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