Obra de Sebastião Tapajós deve virar patrimônio cultural do Estado
A Alepa aprovou, nesta terça, o projeto de lei reconhecendo a importância cultural do trabalho do músico paraense. Matéria segue agora para sanção

Projeto de Lei aprovado na manhã desta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), declara a obra musical do paraense Sebastião Pena Marcião, o Sebastião Tapajós, integrante do Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado. O artista nasceu em Alenquer, mas adotou Santarém como sua cidade e incorporou o rio Tapajós ao nome artístico. Com mais de 50 álbuns próprios e nome em muitas outras compilações, ficou reconhecido internacionalmente e participou de gravações e premiações na Europa e América Latina.
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Na justificativa do projeto, a deputada estadual Dilvanda Faro (PT), que propôs o reconhecimento, fez um resumo da vida artística de Sebastião Tapajós, desde o seu primeiro disco, em 1967, passando pelo período de estudos na Europa e turnês ao lado de Paulinho da Viola e Maria Bethânia, além das gravações no exterior e com diversos artistas locais e de fora do Estado.
O violinista morreu no dia 02 de outubro de 2021, aos 79 anos, vítima de um infarto agudo do miocárdio. Dilvanda ressaltou que ele deixou um legado à cultura do Brasil e do mundo, levando a Amazônia para todos os lugares por onde passou.
“Este projeto de lei tem como objetivo reconhecer e dar o devido valor para a herança da arte do violonista para o Estado do Pará e o mundo. É mais proteção, reconhecimento e zelo pelo enorme legado artístico e cultural deixado por Sebastião Tapajós. Um patrimônio cultural que deve ser conhecido pelas próximas gerações e que certamente dará sua contribuição ao meio acadêmico e a futuros músicos, que terão em Tapajós sua maior inspiração”, justificou Dilvanda.
A matéria precisa agora ser sancionada pelo governador Helder Barbalho para virar Lei.
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