Samaúma apresenta o ‘pop amazônico’ em novo single; ouça
A sonoridade presente em "Insano desejo" busca referências no brega pop
O Samaúma continua sua trajetória pela música paraense em “Insano desejo”, segundo single do grupo, que já está disponível nas plataformas de música. As letras românticas e as batidas aceleradas, já presentes em “Longe de você”, lançada no ano passado, estão presentes no novo trabalho, que traz referências no brega pop para criar uma nova sonoridade: o “pop amazônico”.
“Novos sons, que utilizam da base do brega para brincar com outros estilos de música,vão surgindo na nova década. É o caso do DJ Lorran e o seu ‘tecnofunk’, a Jambu Cósmico com o seu intitulado ‘brega indie’ e a Samaúma, que traz o que chamamos de ‘pop amazônico’: uma mistura do brega com elementos da música pop”, explica o vocalista do grupo, Naré.
Naré divide os vocais da Samaúma com Ismayla. A banda ainda traz Exfera nos beats e na produção musical, compartilhada com Bizet, que ainda comanda as guitarras. Os integrantes também dividem a composição da canção, que fala sobre atração, sedução e encontros - tudo isso com tempero amazônico.
“’Insano desejo’ é um convite à entrega. É uma música que mergulha sua narrativa em um universo que surge pelo choque entre duas ou mais vontades. É travessia de olhares, sensações, cheiros e inicia a conversa entre corpos que buscam a satisfação no desenrolar de um desejo. É um convite a entrega”, conta Exfera.
O single “Insano desejo” foi gravado no Estúdio dos Bichos, localizado no bairro da Pedreira, em Belém, e conta com a masteriazação de Giancarlo Fabretti.
Ouça:
A banda
A Samaúma foi formada em 2019, a partir da junção de amigos do curso de Geologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Em março de 2020, por meio do “Projeto Moa: Pelas Fitas”, a banda lançou o primeiro single, “Longe de você”, que rendeu ao grupo o prêmio virtual Viggo Awards na categoria “melhor artista”.
Com influências de artistas como Gaby Amarantos, Jaloo, Sayonara e Fruto Sensual, a sonoridade da Samaúma busca homenagear a música paraense. “O som que nós cantamos hoje é um som que já ecoa diariamente na periferia da cidade, em temáticas de relacionamentos, desilusões amorosas, superação e amor próprio”, finaliza Naré.
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