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Obra de compositora americana terá estreia mundial em concerto gratuito em Belém

Apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz será regida pela maestrina paraense Cibelle Donza

Vito Gemaque
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Um concerto gratuito com uma obra que estreia mundialmente continua a comemoração pelo Dia Internacional das Mulheres. O concerto apresenta a obra "Marie Curie aprende a nadar", nesta terça-feira, 26, com regência da maestrina paraense Cibelle Donza acompanhada da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP).

A obra composta pela americana Jessica Rudman tem estreia mundial no concerto "Grandes Mulheres". O evento, alusivo ao Mês da Mulher, será às 20h, com entrada gratuita, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 14h.

"Vivemos momentos onde se discute e se reflete sobre a mulher na sociedade, em que se analisam questões que foram naturalizadas para mudar paradigmas. E isso tem ocorrido em termos globais. Esse tipo de movimento tem ocorrido em diversas áreas e acho extremamente necessário que ocorra também no ambiente da música clássica, que por essência, tem uma relação muito forte com o tradicional, com o passado", comenta a maestrina Donza sobre a importância do concerto.

O programa terá início com a abertura da ópera "Maria Tudor", de Carlos Gomes, em seguida a orquestra irá executar "Meditação" da ópera Thaís, do compositor francês Jules Massanet e também a abertura da ópera "A Dama de Orleans" (Joana D'arc), de Tchaikovski. Por fim, a OSTP encerrá o concerto com duas composições contemporâneas, com três vinhetas sobre a ópera "Marie Curie aprende a nadar", de Jessica Rudman e a obra "Sexta fanfarra para a mulher incomum", de Joan Tower.

Para as musicistas da OSTP, o concerto, além de dar visibilidade para as mulheres que ainda são minoria no meio, é também um incentivo para as que pretendem ingressar em uma orquestra. "Atualmente estamos ocupando muito mais espaço que antigamente, sem sombras de dúvidas, quando vemos na internet vídeos de orquestras mais antigas não haviam mulheres e com o passar dos anos isso está mudando uma grande vitória em busca de igualdade", diz Leonete Navegantes, chefe do naipe das trompas, única mulher a chefiar um grupo na OSTP.

Para a percussionista da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, Ruth Saldanha, "executar música contemporânea é sempre um desafio, mas  ter a sensibilidade de tocar uma música composta por mulheres, além de desafiador é satisfatório pela natureza do concerto, pois, mostrar que as mulheres estão presentes no ramo musical fazendo muita coisa de qualidade e transmitir isso ao público é maravilhoso", comenta.

"Neste ano, o foco é o olhar para grandes mulheres reais, que entraram pra história por seus feitos e refletir sobre suas vidas, seus realizações e ações. Desse modo, o repertório foi formado por obras de grandes compositores, mesclando tradicionais e modernos, homens e mulheres, que escreveram tendo como inspiração essas mulheres históricas", complementa a maestrina.

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