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Anitta lança álbum raiz para mostrar aos estrangeiros como se faz funk em outra língua

A cantora liberou novo projeto com beats cariocas e falou com a imprensa sobre as 15 canções lançadas.

Bruna Dias
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Anitta lança seu sexto álbum, o “Funk Generation”. O projeto chegou em todas as plataformas de música e marca um momento da cantora com sonoridade do funk carioca, com canções em inglês, espanhol e apenas uma em português.

Em coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (26), a artista falou sobre tudo o que envolve esse projeto que é puro funk brasileiro.

“O álbum tem a ideia de ensinar para as pessoas como que faz funk inglês e espanhol, porque sempre que algum artista vem e tenta fazer funk internacional, não sinto que fica com tanta cara do Brasil, tanto o nosso jeito de fazer funk. Então, a proposta do álbum é realmente dar esse direcionamento do tipo: ‘ah, para fazer inglês e espanhol, para ficar bem com a cara do Brasil, é mais ou menos assim!’. Então, essa é um pouco a ideia”, explica a artista.

“Funk Generation” apresenta um resgate das raízes da cantora, exaltando os sons e referências que a inspiraram a ser artista para todo o mundo. Além disso, Anitta lançou também o videoclipe para “Grip”, uma das faixas inéditas do projeto e que já é muito esperada pelos fãs.

Ela ainda irá lançar uma série de outros audiovisuais e ainda promete surpresas: “Em ‘Aceita’ foi uma tentativa que a gente fez (de colocar reggaeton), tanto que só tem essa com essa pegada, mas tem vários elementos do funk nessa música. Tinha uma mistura do tipo com o Gabriel do Borel, na verdade a minha o motivo do qual eu coloquei essa música no álbum por mais que não seja um funk, um BPM de funk, é porque a letra dela a gente fez como se fosse falando de mim, mas de uma entidade, vamos dizer assim, como se fosse uma Pomba Gira, uma mulher da rua ou Exu, essa entidade de rua que consegue tantas coisas e que tem a personalidade forte. Então, a gente fez essa letra meio dúbia para ter isso quando eu vou falando: eu sou isso, eu sou aquilo, eu sou da rua, eu sou isso. Que diz as verdades com um olhar profundo e tal”, explica.

“É uma mistura tanto falando de mim quanto falando como se fosse uma entidade de rua se descrevendo, por isso que eu decidi colocar no álbum porque eu tive essa ideia de fazer o vídeo sobre a minha religião e que para mim tem muito a ver com a cultura funk, que nada mais é também que a cultura afro. Essa quebra de preconceitos religiosos que eu sempre gosto de fazer no meu trabalho, na minha vida. Então a gente gravou esse clipe lá no ano passado com essa ideia, por isso que a gente manteve essa música no álbum. Na verdade, ela não tem o beat de um funk como as outras, era um experimento mesmo para ver como é que fica essa mistura de alguns elementos do funk que é em uma música assim”, acrescenta.

O álbum chega com 15 músicas, Anitta garante que “Funk Generation” vem para prestar mesmo esse serviço para os artistas estrangeiros, já que ‘nessa altura da carreira’ ela não precisa mais provar nada para ninguém.

 

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