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Álibi de Orfeu lança músicas dos Secos & Molhados com arranjos de hardcore

'Sangue Latino', 'Fala', 'Vira', 'El Rei' e 'Primavera nos Dentes' ficaram com a cara da banda paraense.

Enize Vidigal

Uma das bandas mais icônicas do rock brasileiro, Secos & Molhados, é homenageada pela banda paraense Álibi de Orfeu, que gravou, com novas versões e arranjos, cinco faixas do inesquecível disco de vinil lançado em 1973 sob a liderança de Ney Mato Grosso. As músicas consideradas do Lado A (maiores sucessos) e do Lado B (as menos conhecidas do público) integram o projeto com rifs de guitarra que deram o tom hardcore, imprimindo a identidade do Álibi. O lançamento chega às plataformas digitais nesta quinta-feira, 6.

A trajetória do Álibi de Orfeu iniciada em 1987 é marcada pelo rock autoral paraense. Com três discos lançados (“Álibi de Orfeu”, “Só Veneno” e “Desterro” e várias renovações entre os integrantes da banda, o Álibi decidiu investir num projeto antigo que sela a paixão pelos Secos & Molhados.

Ouça aqui.

“A ideia de gravar esse projeto é porque todo mundo (integrantes da banda) gostava dos Secos & Molhados e dos Mutantes e resolvemos fazer arranjos novos para inserir nos nossos shows, a partir de 2011. No segundo disco do Álibi, ‘Só Veneno’, já colocamos uma música dos Mutantes. Foi só uma questão de tempo passar para os Secos & Molhados”, recorda o baterista e percussionista Rui Paiva, um dos fundadores do Álibi.

A primeira música dos Secos & Molhados a ganhar a roupagem do Álibi foi o clássico “Sangue Latino”. Na sequência, vieram “Fala”, “Vira” e as menos reproduzidas, “El Rei” e “Primavera nos Dentes”. Todas foram regravadas em estúdio. A única dessas faixas que foi gravada pelo Álibi com o intuito de preservar o arranjo original, foi “Fala”, “que ficou num clima acústico”, conta.

 “Foi um trabalho de rearranjo musical com mudanças radicais em relação às músicas originais”, comenta o guitarrista e violonista Rafael Mergulhão.

As músicas foram gravadas há algum tempo e, parte dos músicos que gravou o projeto, já não está mais na banda. A ficha técnica do lançamento teve Norah Valente no vocal e Ellie Valente (hoje em carreira solo), na guitarra e backvocal, que não estão mais no Álibi, além de Rui (bateria e percussão), Rafael (guitarra e violão) e Sidney K (baixo).

Já a formação atual conta com Wanessa Amorim no vocal e Victor Estácio na guitarra base.

  Experimentos

O Álibi de Orfeu já vinha conquistando o público dos shows com as experimentações sobre a música dos Secos & Molhados, desde 2011. “Fomos colocando cada faixa gradualmente nos shows e verificamos que a resposta do público era sensacional. Cada vez que a gente tocava as músicas, a galeria curtia o trabalho. Tudo isso com a cara hard rock do Álibi, mexendo os arranjos com riffs de guitarra. A partir daí iniciamos o trabalho de inserir as melodias nas músicas. A gente não gosta de tocar igual, mas de tocar do nosso jeito”, declara Rui.

Sobre a reação do público nos shows, o baixista Sidney KC disse: “Cada vez que incorporávamos um arranjo novo, um riff de guitarra diferente a uma batida atual foi inevitável a empolgação para tocar ao vivo e gravar um tempo depois”.

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