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Justiça absolve dono do bar Bambambã condenado por estupro

Justiça absolveu Gabriel Ferreira Mesquita, dono do bar Bambambã, condenado a seis anos por esturpro

O Liberal
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A Justiça do Distrito Federal publicou na última sexta-feira, 26, a sentença que absolveu Gabriel Ferreira Mesquita, dono do bar Bambambã, localizado na quadra 408 da Asa Norte de Brasília. Ele foi acusado e condenado em agosto de 2022 a seis anos de prisão em regime semiaberto, por estupro. Gabriel foi absovido em dois, entre os três processos que responde por abuso sexual contra 12 mulheres, que o acusam. Informações do site Metrópoles.

Os desembargadores Demétrius Gomes Cavalcanti, Nilsoni de Freitas Custodio e Jansen Fialho de Almeida, da 3ª Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) disseram na sentença que: “os elementos que constam nos autos” [não são suficientes para] “uma condenação criminal”, constava.

Declararam, ainda que: “os elementos de convicção dos autos não demonstraram, de forma robusta e inconteste, que o réu praticou sexo anal com a vítima, constrangendo-a, mediante violência ou grave ameaça. Além disso [não há provas] de que o réu tivesse a inteira compreensão de que a vítima passou a se opor de forma séria àquilo que ele fazia, não restando caracterizado, portanto, o dolo. Impondo-se, assim, a sua absolvição por atipicidade da conduta”, escreveram os magistrados.

Duas das 12 vítimas de estupro tiveram seus depoimentos ivalidados, pois mesmo que elas entendam como algo "doloroso", a justiça entende que por não reagir ao estupro, o acusado não teria “a inteira compreensão de que ela passou a se opor àquilo que ele fazia”: “Embora possa ter sido doloroso para ela, não constitui delito”, pontruaram.

 

Relembre o caso

Em agosto de 2022 o Gabriel Ferreira Mesquita, dono do bar Bambambã foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, pela 2ª Vara Criminal de Brasília, pelo crime de estupro. O caso ganhou repercussão após o depoimento de 12 mulheres que o acusavam de abuso sexual.

O advogado de defesa do acusado de estupro chegou a alegar que “Beijo na virilha não é estupro”, ao relatar que o cliente beijou a vítima na região intíma, mesmo sem consentimento. 

As vítimas relataram os abusos e como eles aconteciam. O nome de Gabriel foi associado ao apelido de "boy lixo", quando os desabafos começaram a surgir na internet, no contexto do movimento  “Meu amigo secreto e Meu primeiro assédio”.

 

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