III Flix reúne 15 mil pessoas em Altamira e debate a importância da valorização de povos indígenas

A Festa Literária do Xingu encerrou na última sexta-feira, 5, no interior do Pará

O Liberal
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Com posto de de vacinação e testagem de Covid-19, durante e depois das atividades, a III Festa Literária Internacional do Xingu (Flix) foi encerrada na última sexta-feira, 5 de novembro, no espaço externo da Casa de Memória Transxingu, em Altamira, Sudoeste do Pará. O público de cerca de 15 mil pessoas, ocupou o espaço aberto e com todas as restrições de capacidade e proteção.

Durante os três dias do evento, foram debatidos temas voltados para a “Poética dos povos tradicionais e indígenas do Xingu, outras margens”, por meio de mesas redondas, conferências presenciais e virtuais, oficinas, exibição de filmes, exposição e venda de livros, feira de artesanato indígena e pinturas com grafismos corporais, shows musicais, e balsa cultural com declamação de poesias e danças folclóricas típicas do estado do Pará, nas margens do rio Xingu.

Segundo Ivone Coutinho, coordenadora geral e idealizadora do evento, muitas pessoas não acreditavam ser possível realizar o III Flix, mas ainda havia quem esperasse pela Festa. Ela diz que o evento significa muito para os residentes de Altamira e organizadores. "É a cultura sendo expressa na sua diversidade”.

O homenageado da edição foi o escritor e doutor Honoris Causa da UFPA, Dom Erwin Krautler, que participou de forma on-line. Durante a mesa temática: “Amazônia
literária: a poética dos povos tradicionais e indígenas do Xingu, outras margens”, ele
relembrou as lutas em favor dos povos indígenas do Xingu, desde a década de 1980 e
classificou como “uma vitória que eu jamais vou esquecer”, a inclusão das garantias dos
direitos dos indígenas na Constituição Federal de 1988. Dom Erwin relembrou também
os 17 anos em que ficou à frente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). “Minha
luta em favor dos povos indígenas vai continuar até eu fechar os meus olhos para esta
vida”, concluiu emocionando os presentes.

Entre as programações, aconteceu também o lançamento de doze obras de escritores da região do Xingu. Os escritos estiveram expostos no estande da Academia Altemirense de Letras (AAL). Projeto criado em 2010 e que recebe bastante visibilidade devido ao evento. 

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