Ícone dos anos 80, Monique Evans desabafa sobre ditadura da beleza: "Não aceitam a nossa idade"
Ex-modelo reclama que o público não consegue lidar com o processo de envelhecimento de pessoas como ela
Considerada uma das mulheres mais sexys e modelos das mais badaladas nos anos 80, Monique Evans sempre foi um ícone quando o assunto era beleza. Hoje, aos 65 anos, ela tenta se manter no foco da mídia, que sempre acompanhou de perto cada capítulo da sua biografia agitada. Mas reclama que o público não consegue lidar com o processo de envelhecimento de pessoas como ela e diz que recebe muitas críticas nas redes sociais.
Em entrevista à revista Quem, a ex-modelo desabafou sobre as cobranças que lhe são feitas por não ostentar mais a beleza e boa forma que sempre foram seus principais atributos: "As pessoas cobram a gente por um corpo que não temos mais, daí se sentem agredidos por termos a idade que temos”, disse.
Monique Evans, aliás, foi a musa inspiradora da música "Decadende avec elegance" (do francês, decadência com elegância) escrita e gravada por Lobão, com quem teve um romance nos idos de 1985, quando sua carreira como modelo estava no auge. A canção falava justamente da contradição entre os dois: ele um roqueiro contestador e de vida desregrada, e ela uma das mulheres mais desejadas do país, ícone fashion e frequentadora de um universo totalmente alheio ao dele.
Na entrevista à Quem Monique Evans revelou, ainda, que deixou de fazer uma das coisas que sempre amou, que é ir à praia, por medo de ser alvo de mais críticas. “Faz muitos anos que ir à praia não rola mais. Queria não ser conhecida para colocar um maiô cafona, me embolar na areia”, admite. “Sinto falta da praia de antigamente, sem paparazzi. Eles são bonzinhos, mas pegam as celulites, as gordurinhas. A Beth Faria foi uma vez à praia e acabaram com ela”, contou.
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