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Grupo de Teatro Palha promove oficinas e palestras para comunidade do Benguí

Serão palestras e oficinas como preparação para um espetáculo dirigido pelo grupo, que abordará histórias de violência contra a mulher nas periferias da cidade

Lucas Costa
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Além de expressão artística, o teatro também pode ser usado como ferramenta de transformação positiva. Essa é uma das premissas seguidas pelo Grupo de Teatro Palha, que se utiliza da prática proposta por Augusto Boal para iniciar nesta quinta-feira (23) o projeto “De menina a mulher, tortura que ela não atura”, no bairro do Benguí, em Belém.

Serão palestras e oficinas como preparação para um espetáculo dirigido pelo grupo, que abordará histórias de violência contra a mulher nas periferias da cidade. A primeira palestra ocorre às 19h desta quinta-feira, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Média Profª Maria Luiza da Costa Rego, localizada na Rua Lameira Bittencourt, S/N.

As atividades seguem até o dia 28 de junho, e não necessitam de inscrição prévia. Diversas escolas, igrejas, centros comunitários e espaços culturais receberão as palestras, ministradas pela pedagoga Riane Freitas. A comunidade presente poderá, nas etapas seguintes, colaborar no processo de construção do espetáculo, que será encenado em diversas praças do centro e periferia da capital.

Tânia Santos, produtora e articuladora do projeto, conta que o grupo pretende colaborar para o empoderamento de mulheres que vivem uma violência camuflada; principalmente em Belém, que desponta como uma das cidades onde essa violência se torna estatística policial, e mulheres morrem sem conseguir se defender.

“É em função disso que nós artistas ingressamos nessa seara de comprometimento com o enfrentamento dessa realidade, para que através da arte possamos soltar o grito na garganta de nossas irmãs”, destaca.

A partir do resultado das palestras, será realizada uma oficina de iniciação teatral sobre a metodologia de Augusto Boal para 15 pessoas, que farão parte da concepção teatral.

Ciclo de palestras “De menina a mulher, tortura que ela não atura”

De 23 de maio a 28 de junho, em diversos locais no bairro do Benguí
Informações: 98941.9117

Cronograma das palestras:
23/05 – 19h
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profa Maria Luiza da Costa Rego - Rua Lameira Bitencourt, S/N

24/05 – 19h
Amob (Associação dos Moradores do Bengui) - Conjunto Jardim Bom Futuro, n0 11, Quadra C

30/05 – 10h
Movimento República de Emaús - Estrada da Yamada, 434-486

31/05 – 19h
Espaço Cultural Totó e Cia - Passagem São Miguel, Quadra 2, Casa 2

01/06 – 10h
NEP (Núcleo de Educação Popular) - Rua Benfica, Quadra Q, número 8

22/06 – 9h
GMB (Grupo de Mulheres Brasileiras) - Rua Benfica, número 18

28/06 – 19h
Paróquia Nossa Senhora da Paz - Rua Ajax de Oliveira, 50

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