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Festival Amajazzon leva sons do mundo para o Theatro da Paz 

Artistas de diversos países se apresentarão desta sexta (28) até domingo (30), incluindo homenagem à Elis Regina e duetos exclusivos com artistas amazônicos

Eduardo Rocha
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Pense em você devidamente instalado ou instalada no Theatro da Paz e poder conferir as performances de artistas de vários continentes, incluindo o Brasil, com a Amazônia, mostrando a pluralidade do jazz no palco dessa centenária casa de espetáculos, com direito a uma acústica rara. Agora, então, é hora de conferir as atrações do festival Amajazzon 2025. O evento vai reunir artistas de Moçambique, Guiné, Noruega, Portugal, Polônia, Hungria, Brasil e EUA justamente no Theatro da Paz. E a festa do som vai começar logo nesta sexta-feira (28), às h, prosseguindo até domingo (30). Ingressos à venda.

O jazz é conhecido pela sua ousadia na criação de novas sonoridades e vai ser o fio condutor de artistas da Amazônia, África, Ásia, Europa e Américas no line-up do Amajazzon 2025 para criar espetáculos inéditos. Aliás, no jazz, improvisos no palco são tesouros para a plateia em qualquer lugar do mundo - em geral, não se repetem jamais.

No festival em Belém, o público vai conferir encontros de tradições locais com o jazz contemporâneo, o african jazz, o lirismo do fado, a força da música amazônica e novas linguagens sonoras.

Uma das atrações vai ser o espetáculo "Für Elis", em homenagem à saudosa cantora brasileira Elis Regina. Esse momento vai reunir o pianista Uriel Herman (Hungria/Israel), nome em ascensão no jazz europeu, conhecido por unir improvisação a influências da música clássica, e a cantora Lenna Bahule (Moçambique), referência do African Jazz e pesquisadora de polifonias vocais. haverá participação especial de Matchume Zango (Moçambique), percussionista e mestre da timbila — instrumento tradicional moçambicano reconhecido pela Unesco.

"Há muito tempo, Elis Regina não é só uma das vozes mais únicas do Brasil, mas é umas das vozes mais brilhantes e únicas do mundo inteiro. E a Elis, pra mim, foi como uma janela para a música brasileira. Por causa dela, eu pude conhecer Jobim, a música de Baden Powell e tantos outros compositores incríveis do Brasil", destaca Uriel Herman.

"Eu não falo português, mas quando a ouço cantar eu consigo entender sobre o que ela está cantando. Mesmo sem entender a letra. O que é incrível, porque ela carrega tanta emoção quando canta, para cada música, e isso dá um outro nível de entendimento e de profundidade pra música dela. Então, pelo menos pra mim, ela foi a chave para a música brasileira. E ela fez eu me apaixonar pela música e cultura do Brasil”, ressalta Herman.

Outra estreia mundial será o Norway Brazil Connection. Trata-se de um projeto colaborativo que reúne músicos da Noruega, dos Estados Unidos e do Brasi, para um diálogo entre o jazz nórdico e a diversidade rítmica brasileira.

Amazônicos

O instrumental amazônico marcará presença no festival com a versatilidade da Amazônia Jazz Band, uma das mais longevas orquestras de jazz do país, com mais de 30 anos de história. A AJB combina repertório clássico do jazz com ritmos amazônicos, consolidando-se como patrimônio cultural e referência artística da região - com a participação da cantora paraense Juliana Sinimbú e da artista amazonense Tainá e i o u.

Guitarrista do fado contemporâneo português, Manuel de Oliveira sobe ao palco ao lado da pianista e compositora brasileira Bianca Gismonti, filha de Egberto Gismonti e destaque internacional na música instrumental. Será uma conversa musical entre o fado português com a música brasileira e o jazz.

Como anuncia a coordenação do festival, o ponto alto desta colaboração será apresentado ao público no sábado (29), no palco do Theatro da Paz. Será um espetáculo que reúne o coro da Fundação Carlos Gomes e a artista polonesa Aga Kiepuszewska, após uma semana de trabalho. O festival vai contar, pela primeira vez em Belém, com o Amajazzon Lab, para  criar encontros inéditos entre artistas da Amazônia e músicos de diferentes partes do mundo, com oficinas, rodas de conversa e práticas coletivas que estimulam criação, improviso e experimentação, de forma gratuita, via parceria entre a UFPA e a Fundação Carlos Gomes. Inscrições gratuitas e online aqui.. O festival tem apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Secult).

Serviço:

Amajazzon 2025 – Festival Internacional de Jazz

Local: Theatro da Paz – Belém (PA)

Datas: 28, 29 e 30 de novembro de 2025

Dias 28 e 29: 19h / Dia 30: 16h

Ingressos: já à venda na bilheteria do Theatro da Paz e online aqui

Combos promocionais disponíveis para os 3 dias (ingressos limitados)

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