'Égua do Babado!' analisa o engajamento do BBB nas redes sociais, com Petterson Farias
O especialista em Marketing Digital comenta a influência dos internautas no reality e como é possível agregar conteúdo complementar à tevê.
O Big Brother Brasil 21 continua na crista da onda. A live do “Égua do Babado!” desta terça-feira, 13, mergulha no ambiente paralelo das redes sociais, que interfere e influencia diretamente o programa televisivo, inclusive, com força para decidir o próximo vencedor do programa. O convidado desta semana é o publicitário e professor Peterson Farias, pós-graduado em Marketing Digital, especialista em influência digital. A live inicia às 18 horas, com transmissão ao vivo pelo portal OLiberal.com e pelo Instagram de O Liberal.
Petterson vai focar no comportamento das redes sociais dos BBBs durante o programa e na tendência dos participantes em manter fora da casa equipes especializadas na administração de seus perfis para fazer o “enfrentamento” nas redes sociais.
Ele avalia que o isolamento social, imposto pela pandemia, fez crescer o envolvimento do público com o BBB, tanto na televisão como nas redes sociais. E quem deu aula sobre o assunto na edição passada, inaugurando uma nova fase de estratégia de engajamento nas redes, foi a cantora Manu Gavassi, que ficou em terceiro lugar no reality. “Ela mostrou como se faz. A expectativa, este ano, era de quem ia tentar copiar. A Juliette (Freire), sem vídeos gravados previamente, como a Manu fez, levou a sério e entendeu que as redes sociais são fundamentais na concretização de uma possível vitória”.
Atualmente, Juliette está com 20,3 milhões de seguidores no Instagram, ultrapassando, inclusive , as participantes que são influencers, Viih Tube (18,5 mi) e Camilla de Lucas (8,8 mi), nessa rede social.
“Vejo uma estratégia de transmídia, as redes não necessariamente refundem trechos do programa, mas desenvolvem enredos e narrativas que complementam o programa de tevê como uma comunicação interdependente. Essa estratégia conquista fãs. No caso da Juliette, há um casamento incrível entre o desempenho dela na casa e os administradores aqui fora postando conteúdos exclusivos, como quadrinhos com ‘pérolas’ dela. Eles pensam em enriquecer a experiência do seguidor, criando um outro ponto de contato”, destaca.
Mas nem só de redes sociais sobrevive um brother ou sister. Petterson destaca que o desempenho do participante no programa é fundamental. “Para ter um trabalho com êxito não basta os adm’s aqui fora. A Camilla e o João Luiz, que também gosto, não se evidenciaram logo nas redes porque demoraram a se destacar no programa. A Juliette tá aparecendo em tudo, fazendo polêmica e criando VTs (vídeos). Um bom conteúdo nas redes sociais não vai salvar um participante que está sumido, como a Thaís e Pocha”, aponta.
Petterson lembra algumas situações em que a pressão das redes influenciou o BBB, como a volta da Carla Diaz vestida de Dummie após o paredão falso, que a emissora acatou e deu o crédito ao público; e a manifestação de Thiago Leifert três dias após o comentário racista de Rodolffo sobre o cabelo de João Luiz. “O Thiago foi massacrado nas redes por ter se calado no Jogo da Discórdia (quando João falou sobre o assunto ao vivo), porque teve injúria racial ao vivo e ninguém fez nada”.
No último sábado, 10, o campeão do primeiro BBB, Bam bam, foi entrevistado no “Altas Horas” e reclamou que no ano 2000, quando ocorreu a primeira edição, não havia redes sociais para cancelar ou evidenciar os participantes. “Até o Boninho entendeu a importância da rede social e, desde o ano passado, passou a botar a cara no sol (nas redes)”, conclui o convidado da live.
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