Duas décadas de literatura pelos rios da Amazônia

Nesta sexta-feira (20), a ONG Vaga Lume comemora vinte anos de atuação com um dia inteiro de programação cultural on-line e gratuita, transmitida pelo YouTube

Lucas Costa
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Percorrendo as curvas dos rios amazônicos com a magia da literatura, a ONG Vaga Lume celebra 20 anos com uma programação virtual e gratuita na sexta-feira, dia 20. Presente em 22 municípios da Amazônia Legal com 86 bibliotecas comunitárias, a Vaga Lume tem muitos motivos para celebrar: são 150 mil livros doados; 140 mil pessoas impactadas; e 5 mil mediadores de leitura formados desde 2001. A instituição segue em plena atividade com o apoio de 805 voluntários.

O encontro “Conexões, Culturas e Memórias” começa às 9h desta sexta-feira, com transmissão pelo canal da instituição no YouTube. A programação traz painéis com escritores premiados, relatos de voluntários e muita cultura amazônica. A abertura será feita por Gaby Amarantos e o encerramento será com Felipe Cordeiro, dois grandes nomes da música paraense. Os autores confirmados para os paineis, cujas obras fazem parte do acervo Vaga Lume, são Sônia Rosa, Maurício Negro, Kiusam Oliveira, Tiago Hayky, Otávio Júnior, e Lúcia Hiratsuka.

“É uma alegria muito grande chegar aos 20 anos com pessoas tão incríveis como a Gaby Amarantos e o Felipe Cordeiro fazendo parte da nossa rede junto com os nossos mais de 800 voluntários que atuam nas nossas 86 bibliotecas espalhadas pelos 9 estados da Amazônia Legal”, celebra Fernanda Prado, gerente de relações institucionais da Vaga Lume.

“O nosso projeto já doou mais de 150 mil livros e impactou mais de 140 mil crianças, jovens e adultos de comunidades rurais da Amazônia, e só conseguimos alcançar esses números tão expressivos porque, além de uma de rede enorme de voluntários, temos milhares de pessoas que doam mensalmente para apoiar o nosso projeto”, completa a gerente.

Criada há 20 anos, a Vaga Lume está presente em 22 municípios da Amazônia Legal, com 86 bibliotecas comunitárias e 5 mil mediadores de leitura formados. O seu propósito é empoderar crianças de comunidades rurais da Amazônia por meio da leitura e da gestão de bibliotecas comunitárias, promovendo intercâmbios culturais com a leitura, a escrita e a oralidade para ajudar a formar pessoas mais engajadas na transformação de suas realidades.

“Quando começamos o projeto, a gente sabia que era uma ideia bonita e necessária, mas não imaginávamos as proporções que ela tomaria”, diz a presidente da Vaga Lume Sylvia Guimarães. “Na nossa primeira viagem, eu, a Laís e a Fofa, tínhamos a intenção de conhecer a Amazônia e deixar algo por onde passássemos. O retorno e a experiência foram tão bacanas que no ano seguinte, em 2002, voltamos mais preparadas e passamos o ano realizando o que seria o projeto piloto da Vaga Lume”. Hoje, as co-fundadoras Fofa e Laís se dedicam a outros projetos e Sylvia segue à frente da organização.

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