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Cine Líbero Luxardo exibe mostra em homenagem ao cineasta Luiz Arnaldo Campos

“Aikewara, A Ressurreição de Um Povo” (2017) e “Depois do Vendaval” (2019) estão presentes na programação

O Liberal

Para os amantes da arte cinematográfica, o Cine Líbero Luxardo apresenta até o dia 26 de janeiro, uma pequena mostra de documentários dirigidos e codirigidos pelo cineasta Luiz Arnaldo Campos. A programação contará com dois documentários expressivos do cineasta, “Aikewara, A Ressurreição de Um Povo” (2017) e “Depois do Vendaval” (2019).

Segundo o cineasta, a escolha dos filmes foi de extrema importância para o momento atualmente vivido. “Sabemos de todas as consequências enfrentadas pelo nosso país hoje, as fatalidades da covid-19 não são apenas a morte, mas vários problemas sociais devido negacionismo, desleixo. Então o enfrentamento de dificuldades é exatamente o tema desses dois documentários escolhidos para a mostra”, explicou.

Ainda segundo Campos, “Aikewara” é um filme sobre a capacidade de resiliência dos povos indígenas. “É um povo que sempre viveu à beira da extinção. Nos anos 1970 a aldeia foi invadida e ocupada por tropas do exército, que caçavam guerrilheiros em luta contra a ditadura militar. As violências promovidas pelas tropas militares enfrentam a resistência de um povo que fez da recuperação da memória sua estratégia de sobrevivência”, declarou o cineasta.

O que não se difere muito de “Depois do Vendaval”, porém, o segundo documentário já mostra uma luta que começou há 40 anos, quando o Brasil entrava em greves e ditadura militar. “Éramos jovens, saíamos e filmávamos tudo aquilo que o país estava enfrentando, tudo era transformado em material histórico. Entrevistamos agora pessoas famosas e não famosas que viveram aquela época. Homens e mulheres que tiveram coragem de enfrentar momentos difíceis em prol de sua ideologia”, relatou.

Luiz Arnaldo Campos é diretor e roteirista de cinema e TV, formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense em 1983. O cineasta sempre viveu entre o eixo Belém e Rio de Janeiro. Contador de histórias, herança deixada pelo avô materno, ele vê na arte e no cinema formas leves de tentar entender o mundo. Atualmente, ele se dedica a trabalhos sobre nações indígenas na Amazônia e sobre os vários aspectos da exploração desordenada da região, considera o cinema um caminho luminoso.

 

Agente-se

Mostra Cine Líbero

Data: até 26/01 (exceto 24/01) | 18h

INGRESSO -  Inteira: R$ 12,00 | Meia: R$ 6,00

*Obs: Vendas a partir de uma hora antes da sessão, pagamento apenas em dinheiro e apresentação obrigatória de comprovante de vacinação contra covid-19.

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Cultura
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