'Me sentia suja', declara Andressa Urach ao relembrar humilhações na prostituição

Durante entrevista a Leo Dias, ex-Miss Bumbum falou ainda do namoro com líder de facção e abuso sexual na infância

Redação Integrada

Andressa Urach abriu o coração em uma entrevita com Léo Dias, do jornal Metrópoles. Convertida ao cristianismo após uma vida regada de polêmicas, ela lembrou algumas situações embaraçosas que passou na época em que trabalhava na prostituição e era viciada em drogas. A experiência de vida foi o assunto do primeiro livro da ex-Miss Bumbum, "Morri para viver" (2015) que, segundo Urach, vendeu cerca de 1 milhão de cópias. 

"Eu decidi expor coisas tão difíceis de falar justamente para ajudar quem está no fundo do poço como eu estava. Eu vejo isso como uma missão, sabe? Graças a Deus eu tive uma segunda chance, e eu procuro todos os dias aproveitar ela da melhor maneira possível nesses últimos 5 anos", iniciou.

Questionada sobre o foco na religião ser uma "jogada de marketing", Urach diz entender as críticas. "Antes de conhecer a Deus, conhecer o senhor Jesus, eu também falava e eu entendo perfeitamente essas pessoas. Porque eu dizia assim: 'Ah, aprontou, aprontou e agora se esconde atrás da Bíblia'. Então, isso que as pessoas falam eu falava porque eu não conhecia Deus. No fundo, eu tinha mágoa de Deus, Léo. Porque eu fui abusada sexualmente na infância. Aí eu pensava assim: onde é que estava Deus que me deixou ser abusada? Então eu tinha muita raiva, eu tinha muito ódio no meu coração", pontuou.

Ela contou que chegou a dormir com sete homens em apenas um dia e que a prostituição tinha uma enorme vantagem financeira. "Meu primeiro programa mesmo foi mil reais. Então, imagina, eu trabalhava o mês inteiro para ganhar mil reais. Aí eu fui para o programa e o cliente era um cliente lindo, novo. Então, aos meus olhos, parecia uma grande oportunidade de mudar de vida. Aí eu foquei. Eu disse assim: eu vou trabalhar de segunda a segunda. Eu trabalhei muito. Eu cheguei a dormir com até 7 homens em um único dia", lembrou.

Além disso, ela relembrou momentos degradantes durante noites com clientes. "Quando você entra para o masoquismo, sadomasoquismo, que foi o que eu entrei, você aceita ser agredida. A coisa mais nojenta e que mais se pagava é você se submeter a urinar e defecar no cliente ou vice e versa. Isso é horrível, é nojento, mas é a realidade de muitas pessoas. De você, por exemplo, ter que botar a sua mão dentro da parte íntima desse homem, coisas que depois a sua cabeça pira. Porque na hora que tem o dinheiro, você fica: pensa no dinheiro! Só que depois tu se sente suja. Eu lembro assim que eu ia para debaixo do chuveiro e eu passava álcool e a sujeira estava dentro de mim. E aquilo não saía mais da minha cabeça. Eu perdi totalmente o valor próprio, os valores, os princípios. Eu só pensava no dinheiro", contou.

"Eu buscava a morte. Eu bebia pra esquecer. Eu preenchia o meu vazio com coisas e pessoas. Eu bebia todos os dias, eu cheirava cocaína todos os dias pra buscar a felicidade. E hoje eu sou feliz, Léo. Eu fui podre, eu fui um ser humano nojento que eu não merecia uma segunda chance. Eu disse: “Deus, me dá uma segunda chance!”. Léo, eu vi o espírito da morte", acrescentou.

Urach contou ainda que chegou manter uma relacionamento com um ladrão de carga e um chefe de facção que conheceu durante uma festa em São Paulo. "Numa festa em São Paulo. Porque na época eu namorava com um ladrão de carga, casado. A mulher dele descobriu e começou a me ameaçar de morte. Ele me deixou e eu sofri. Aí eu estava em uma balada e esse chefe de facção já queria ficar comigo há um tempão, só que na época eu namorava esse ladrão de carga. Só que eu tinha medo de eles me matarem", disse.

Assista a entrevista completa:

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