Aos 88 anos, cantora Doris Monteiro morre no Rio de Janeiro
Segundo divulgado pela família, a artista morreu de causas naturais, em casa

A cantora Doris Monteiro morreu na madrugada desta segunda-feira (24), no Rio de Janeiro. A artista estava com 88 anos e faleceu de causas naturais, conforme divulgado em um comunicado da família. Conhecida pelo timbre suave e marcante, Doris iniciou a carreira no fim da década de 40 e logo foi consagrada como uma das maiores intérpretes do Brasil.
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Nas redes sociais da artista, familiares da artista informaram que o velório será aberto ao público, das 9h a 13h, amanhã (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. "A cremação será feita em cerimonial reservado a familiares", finalizou o comunicado.
Carreira
Nascida em 23 de outubro de 1934, Adelina Doris Monteiro começou a brilhar na carreira musical quando ainda era adolescente, ao fim da década de 40, ao ser revelada no programa de rádio "Papel Carbono". Pouco tempo depois, no início dos anos 50, a carioca ganhou destaque entre as intérpretes do país e ficou marcada na música brasileira pelo canto suave, com charme e bossa.
Entre 51, quando gravou o primeiro álbum, até 56, Doris totalizou 15 discos de 78 rotações editados entre 1951 e 1956, além de ter sido eleita a "Rainha dos Cadetes". Na mesma época, a cantora emplacou os sucessos "Se você se importasse", (PeterPan) e "Dó ré mi", (Fernando César, 1955) e se consagrou como uma das principais vozes femininas, ao lado de nomes como Angela Maria e Dalva de Oliveira.
Doris gravou em 2020, acompanhada de Claudette Soares e Eliana Pittman, o disco de estúdio "As divas do sambalanço", produzido por Thiago Marques Luiz e apresentado em turnê um ano antes, em 2019.
(*Juliana Maia, estagiária sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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