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Atentado no show de Lady Gaga no Rio: veja tudo o que se sabe até agora

Operação "Fake Monster" desmantelou ação que ocorreria em apresentação da cantora neste sábado (3)

Gabriel Bentes | Especial para O Liberal

A Polícia Civil do Rio de Janeiro frustrou um plano de ataque terrorista que tinha como alvo o show da cantora Lady Gaga, que ocorreu nesse sábado (3), na Praia de Copacabana. A ação, batizada de Operação Fake Monster, desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais e promovia discursos de ódio, automutilação, pedofilia, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

"Não se trata apenas de discurso de ódio, mas de uma tentativa concreta de promover terror simbólico e físico em massa”, afirmou a polícia do Rio de Janeiro.

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O que a imprensa internacional disse sobre o show de Lady Gaga no Rio

Houve vítimas?

Com o desmantelamento da Polícia Civil do Rio de Janeiro, felizmente não houveram mortos nem feridos. Cerca de 2,1 milhões de pessoas curtiram o show de Lady Gaga em Copacabana - o maior público da cantora em uma performance.

Quem são os responsáveis?

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), o líder do grupo criminoso - responsável por arquitetar o plano - foi preso foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo e um adolescente de 16 anos foi apreendido em São Vicente, no bairro Vila Jockey Clube, em São Paulo. Durante a ação, os policiais encontraram com o adolescente um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Após os procedimentos legais, ele foi liberado na presença do pai.

Um terceiro suspeito foi alvo de mandado de busca e apreensão em Macaé, na Região dos Lagos. Ainda segundo a PCERJ, esse último chegou a ameaçar matar uma criança e transmitir a ação ao vivo. O suspeito foi autuado e agora responde pelos crimes de terrorismo e incitação ao crime.

Como foi descoberto o plano?

O plano de atentado contra o show de Lady Gaga foi descoberto devido ao trabalho da PCERJ junto do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os órgãos investigavam um grupo suspeito de planejar ataques coordenados com explosivos improvisados e coquetéis molotov, tratando a ação como um "desafio coletivo" para ganhar notoriedade nas redes sociais. A partir disso, o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, emitiu um relatório técnico que serviu de base para a deflagração da operação.

Ao todo, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em nove municípios de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Durante as operações, foram recolhidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora passam por análise técnica.

 

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