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Roberta Carvalho integra exposição 'Como habitar o presente? Ato 2 – Estamos Aqui'

Exposição reunirá trabalhos em vídeo feitos em várias linguagens multimídia, como videomapping e GIFs

Vito Gemaque

A artista paraense Roberta Carvalho participará da exposição “Como habitar o presente? Ato 2 – Estamos Aqui”, que será inaugurada hoje (24) na vitrine e no site da Simone Cadinelli Arte Contemporânea. Após participar da primeira parte da exposição, agora Roberta traz o vídeo de “INdiGesTo” (2020). A exposição reunirá trabalhos em vídeo feitos em várias linguagens multimídia, como videomapping e GIFs, que ficarão ligados 24 horas por dia, e poderão ser vistos por quem estiver passando no local, na Rua Aníbal Mendonça, em Ipanema, ou pelo site da galeria.

A artista apresentará uma performance audiovisual orientada para vídeo, que traz o ato de comer como um gesto de engolir e digerir uma realidade caótica. Na performance, uma projeção mapeada no prato que apresenta um vídeo com palavras tiradas dos noticiários atuais em tempos de pandemia. As palavras trazem as contrariedades e as desigualdades sociais que o momento de crise global torna ainda mais visível. Ao ato de comer entende-se nossa condição de indivíduo aprisionado em um cenário indigesto onde somos consumidos por esta condição.

Junto com Roberta Carvalho, outros 14 artistas estarão na exposição como Ana Clara Tito, Batman Zavareze, Gabriela Noujaim, Ivar Rocha, Jonas Arrabal, Leandra Espírito Santo, Martha Niklaus, Nathan Braga,  Panmela Castro, Simone Cupello, Talitha Rossi, Ursula Tautz, Virgínia di Lauro e VJ Gabiru.

“Neste tempo cronometrado, em que a vida humana na Terra aparenta ter dias contados, apresentamos ‘Estamos aqui’ – o segundo ato da exposição Como habitar o presente? – e ansiando por dias melhores”, comenta a curadora Érika Nascimento. “Em um lugar de fragilidades e dor pelos nossos corpos sociais e físicos, onde a experiência de vivenciar a cidade está afetada, percebemos o mundo – e os códigos para nele existir – sendo recriado a todo tempo. Um lugar de estranhamento, dor e vulnerabilidade, um estado de tensão e atenção para uma sociedade doente”, afirma.

Érika Nascimento observa que a exposição “Como habitar o presente?”, nos Atos 1 e 2, “é uma exposição-projeto no sentido de projeção para novos mundos possíveis, um lugar para criar estranhamentos e preenchimentos desta lacuna que estamos atravessando, em uma época em que um vírus afasta nossos corpos e impõe novos códigos sociais e barreiras no cotidiano, nos colocando em um estado de angústia e impotência, e evidenciando grandes abismos sociais já existentes”. 

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