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Após dois anos, 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes está de volta ao Hangar

A programação será realizada de 27 de agosto a 04 de setembro, com reunindo atrações literárias e musicais

Thainá Dias

O maior evento cultural e literário do Pará está de volta. A 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, promovida pelo Governo do Pará, por intermédio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), retorna para o Hangar entre os dias 27 de agosto e 04 de setembro, das 9h às 21h, com entrada franca. A programação marca a reabertura do Centro de Convenções para eventos, após dois anos de funcionamento exclusivo como Hospital de Campanha para o atendimento de pacientes de covid-19. A edição deste ano traz como homenageados a cantora, compositora e poeta paraense Dona Onete, e o escritor, jornalista e roteirista também paraense, Edyr Augusto Proença.

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Além da tradicional programação literária, serão realizados shows na área externa com nomes como a homenageada, Dona Onete, Viviane Batidão, Banda Sayonara, Amazônia Jazz Band, Bia Dourado, Tribo de Jah e Fafá de Belém. Os encontros literários são os destaques da programação, que traz ainda a participação da jornalista Cristina Serra, da digital influencer Clarinhamar, do coreógrafo e carnavalesco Milton Cunha, da escritora Elisa Lucinda, entre outros nomes importantes da cultura nacional e regional.

O secretário de Cultura do Pará, Bruno Chagas, destacou a retomada do espaço de convenções para eventos do calendário cultural. “Depois de dois anos servindo como Hospital de Campanha, a Feira Pan-Amazônica do Livro retorna ao Hangar como primeiro grande evento após esse período tão difícil. E volta mais forte do que nunca, pois agora vamos ocupar toda a estrutura do Hangar. Teremos quatro espaços culturais e de debate literário: a Arena Multivozes, o Céu da Leitura (voltado para as crianças), a Arena Cultura (externa) e a Arena das Artes. Assim, vamos poder renovar a dinâmica desse evento e ocupar integralmente esse espaço com a programação", informa.

A política pública da leitura atravessa mais de 25 anos e seus efeitos repercutem no contexto cultural do Pará. Em uma região que ainda apresenta o menor número per capita de livrarias por habitantes do País, precisamos de eventos como esse para incentivar a população a consumir um produto que é fundamental para a formação e identidade de cada um de nós, que é o livro”, comentou o titular da Secult.

Quanto à ressignificação do Hangar, que por dois anos foi cenário de tantas batalhas pela vida e de tristezas pela perda de tantas delas, Bruno garantiu que todo o espaço foi revitalizado e higienizado, para garantir, além da segurança sanitária dos visitantes da Pan-Amazônica, um ambiente mais ameno para a população que vivenciou os sofrimentos da pandemia. “O Hangar passou por uma grande reforma, principalmente no sistema de climatização, que diante das altas temperaturas que vem sendo registradas, é fundamental e está em processo de finalização. Ainda estão previstas algumas obras, mas a parte interna foi totalmente revitalizada, com novas estruturas. É importante destacar: toda a estrutura foi higienizada”, garantiu.

 

Homenagens

Dentre os homenageados, o critério de escolha além da história trazida para o Estado, foi a questão da pluralidade. Não somente na questão literária, mas culturalmente, justamente nas multivozes. São artistas multivozes. Dona Onete traz sua musicalidade marcante e Edyr Proença com seu teatro e literatura.

De acordo com Edyr Augusto Proença, “eu vejo que o teatro é muito importante para o jovem, é um espaço livre, onde todos podem dar opiniões e serem tratados da mesma maneira. Às vezes, nos dias atuais, nem mesmo dentro das famílias há mais diálogos importantes para a formação dos nossos jovens e dentro do teatro, da literatura, a gente ainda pode encontrar isso. Então esse conjunto da arte é fundamental. Estou muito feliz e agradecido por esta homenagem da minha terra. Mais feliz ainda por poder lançar uma peça minha também no dia 27 de agosto, chamada ‘Joana’. Além do meu livro com 35 textos que trazem uma homenagem ao teatro e também a literatura. São filhos que vou apresentar nesse evento e mais feliz ainda por poder representar todos os meus colegas escritores, aqui na nossa terra. Não se vive sem arte, é uma elevação de espírito. Todos temos problemas nas nossas vidas e esse encontro com a arte é onde podemos ser leves. Sem arte, não existiríamos”, concluiu.

 

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