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Dance em Belém é paixão que une gerações; conheça o estilo de dança

Festas marcantes ajudaram a consolidar o movimento na cidade

Thainá Dias | especial para O Liberal

O gênero dance foi um fenômeno das pistas de dança nos 90 e 2000. O ritmo traz raízes que remontam a tempos antigos, quando as pessoas usavam movimentos corporais para celebrar, contar histórias ou se conectar com o divino. Com o passar dos séculos, diferentes culturas desenvolveram seus próprios estilos de dança, cada um refletindo suas tradições e emoções. O ritmo evoluiu e se diversificou, unindo pessoas de diferentes idades e origens, sempre buscando alegria, liberdade e conexão através do movimento.

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Em Belém, um grupo de pessoas se reúne todas as semanas para dançar e manter viva a cultura que nasceu nas boates. Para entender melhor esse movimento, conversamos com a influencer e dançarina, Alinne Suel, uma das principais lideranças do gênero na cidade, que compartilhou suas experiências e insights sobre o crescimento do dance na Cidade das Mangueiras e também, das danças.

Segundo Alinne, Belém tem uma história especial com o ritmo. “Uma das primeiras memórias marcantes é da Pavan Disco Club, considerada por muitos como a melhor boate que Belém já teve. Além dela, várias festas bacanas ajudaram a consolidar o movimento na cidade, sempre reunindo amigos, diversão e muita energia”, iniciou a dançarina.

Para Alinne, a paixao pelo gênero começou cedo, aos 13 anos. Ela lembra com carinho do momento em que viu na Pavan Disco Club as pessoas fazendo passinhos e se encantou. “Na época, eram todos homens. Eu quase não via mulheres dançando, mas me apaixonei”, contou. Ela quis fazer parte daquele movimento, inspirado pelas primas que dançavam e pela arte que a dança representa: uma verdadeira terapia para ela.

Alinne destacou que o dance é uma expressão artística que conecta gerações. Para quem quer começar, ela conta que a comunidade está sempre promovendo eventos para manter essa cultura viva, levando o ritmo para diferentes espaços, como academias e festas. “O objetivo é fazer do dance algo cada vez mais presente na sociedade, deixando marcas de cada passo e levando essa energia para todos os lugares. Se você quer se envolver mais com o dance em Belém, saiba que há uma comunidade vibrante pronta para te receber e compartilhar essa paixão que une tanta gente”, declarou Alinne.

Outra figura marcante para o gênero em Belém é o cabeleireiro, José Marques, mais conhecido como “Zezé Pavan”. Para muitos amantes do ritmo, Zezé é uma inspiração. “A dança é terapêutica e o diferencial do dance é que as batidas da música, a criatividade com os passos envolve as pessoas. Até mesmo as pessoas mais tímidas se deixam levar pelo ritmo. Isso é muito bacana. E eu fico muito feliz de poder ensinar o que sei e mais ainda, aprender com eles também”, declarou.  

Para José, um dos principais legados que fica do gênero são as amizades que nascem deles, capaz de unir gerações e principalmente, fomenta a evolução pessoal de cada um. “A gente evolui dançando, isso é muito marcante”, destacou. O dance em Belém não é apenas uma moda passageira, mas uma expressão cultural que vem conquistando corações e criando memórias inesquecíveis.