‘Prioridade absoluta do governo’, diz ministro da Defesa sobre a COP 30 em Belém

José Múcio destacou a atuação que o órgão tem tido na proteção da Amazônia por meio das Forças Armadas

Elisa Vaz
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As discussões envolvendo mudanças climáticas na Amazônia, principalmente com a confirmação da 30º edição da Conferência das Partes (COP-30) das Nações Unidas em Belém, no ano de 2025, fizeram com que o Ministério da Defesa dobrasse sua presença na região. É o que diz o ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio, que participou da primeira Conferência Internacional sobre Soberania e Clima, em Brasília, nesta quarta-feira (28).

 

 

Em entrevista concedida a O Liberal durante a programação, o chefe da Pasta ressaltou que a atuação das Forças Armadas na Amazônia é “absoluta”, seja com o Exército, a Marinha ou a Aeronáutica. Ele citou o recente caso em Roraima envolvendo garimpo ilegal e garantiu que o contingente do Ministério está “quase todo lá”. “Nós dobramos a nossa presença na Amazônia e isso tem sido uma constância. E na hora que o governo decidiu que a COP seria no Pará, não preciso dizer nada, mas a prioridade absoluta do governo é com esse tema, e a nossa presença será permanente”.

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Quanto à atuação das Forças Armadas no combate ao garimpo ilegal e crimes ambietais na Amazônia, José Múcio afirmou que os órgãos de defesa estão trabalhando com a logística de controle do espaço aéreo, o que, segundo ele, teria reduzido “de maneira considerável” o número de garimpeiros no local, embora não tenha mencionado um número ou percentual. Múcio citou o trabalho da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na região.

“Precisamos ter muito cuidado para não cometerem injustiças, porque você tem os índios abandonados, os garimpeiros, mas os funcionários dos garimpos que não eram nem índios nem garimpeiros, estavam ali procurando sustentar suas famílias. Então, nós primeiro tivemos que tirar os índios do processo, depois deixar os funcionários que não tinham compromisso com o crime, para depois tomar as providências que estão sendo tomadas”, comentou. 

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