COP 30: Lula destina R$ 3 bilhões para melhorar estrutura de Belém
Presidente afirma que longo de 2023 foram concedidos empréstimos a estados emunicípios totalizando R$ 56,4 bilhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente em uma cerimônia, nesta terça-feira (12), de balanço dos financiamentos públicos aos Estados. Em discurso revelou que, ao longo de 2023, foram concedidos empréstimos totalizando R$ 56,4 bilhões. Desses repasses, R$ 32 bilhões foram direcionados a 16 estados e R$ 24 bilhões para 805 municípios de 25 estados.
As operações visam a garantias de obras em áreas diversas nos entes federados, abrangendo setores como saneamento, mobilidade e infraestrutura urbana, que inclui transportes e infraestrutura social. Destacam-se estados como São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo, Maranhão e Sergipe, que acumulam R$ 18,2 bilhões em operações de financiamento junto ao BNDES, com participação ativa de instituições como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Lula disse que empréstimo também é algo político. “Tem [empréstimo] porque eu sou o presidente e decidi que o BNDES é parte preponderante no investimento do desenvolvimento deste país, é parte preponderante na execução do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. O Banco do Brasil é preponderante, a Caixa Econômica, o BNB [Banco do Nordeste] e o Basa [Banco da Amazônia]. É para isso que existem bancos públicos, é para fazer aquilo que muitas vezes a iniciativa privada não quer fazer”, afirmou.
Para o governador do Pará, Helder Barbalho, foi liberado o valor de R$ 3 bilhões, que serão destinados à melhoria da infraestrutura urbana da capital, Belém. O contrato ocorre no âmbito da preparação da capital paraense para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em 2025.
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Só o estado de São Paulo receberá R$ 10 bilhões, destinados, conforme o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), para projetos como a obra do trem Campinas – São Paulo e a ampliação da Linha 2 - Verde, do Metrô.
“Eu não quero saber que partido é o Tarcísio, o Helder, eles são governadores eleitos, pelo mesmo povo que votou em mim, os prefeitos idem”, disse Lula, durante o evento, destacando a importância da colaboração entre a União e os entes federados, incluindo a participação dos bancos públicos no desenvolvimento do país.
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Além disso, o presidente reiterou a cobrança ao chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, por uma redução na taxa de juros, argumentando que isso impulsionaria a geração de empregos e o crescimento econômico.
“Eu quero estabilidade fiscal, brigo por ela, já mostrei que sou capaz. Mas eu também quero estabilidade social, e estabilidade social a gente cria com geração de empregos, aumento de salário”, completou.
Lula fez projeções otimistas para a economia brasileira, rebatendo previsões de decréscimo no crescimento, assegurando que o país encerrará 2023 em um estado muito melhor do que as projeções de 2002.
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