Na COP 28, Governo do Pará apresenta balanço de um ano do Plano Estadual de Bioeconomia

Planbio foi lançado em novembro passado, na COP 27, em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Ádria Azevedo

Após um ano do lançamento do Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio), o governador Helder Barbalho apresentou os resultados já obtidos, em agenda da 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai. O Planbio foi lançado oficialmente em novembro do ano passado, durante a COP 27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. No painel “Plano Estadual de Bioeconomia do Pará: 1 ano de avanços e caminhos percorridos”, realizado no pavilhão do Consórcio Amazônia Legal, entidade presidida por Barbalho, o governador fez um balanço e falou sobre os próximos passos. 

image O governador Helder Barbalho apresentou os resultados já obtidos, em agenda da 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai. (Foto: Divulgação / Agência Pará)

“Passado um ano do lançamento do plano de bioeconomia, nós pudemos nos reencontrar para fazer uma apresentação que nos permite avaliar que conseguimos entregar, avaliar que caminho precisamos aperfeiçoar, avaliar que dimensão estamos a alcançar e, principalmente, quais os próximos desafios. Portanto, muito mais do que uma fala técnica, muito mais do que uma colaboração no sentido do conteúdo, é importante renovar a credibilidade aos parceiros que estão junto com a gente e retomar, preservar e manter a credibilidade com todos os atores, já que este é um plano transversal, que tem um viés muito importante pela participação da sociedade civil”, disse.

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Participaram do painel, além do governador, o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida; a secretária estadual dos Povos Indígenas, Puyr Tembé; o diretor do Conselho Nacional de Extrativistas do Pará, Ivanildo Brilhante; o diretor da The Nature Conservancy Brasil, José Otávio Passos; e o diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Eugênio Pantoja.

Plano

O Planbio é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e se baseia na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) e no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). O Plano de Bioeconomia paraense pretende transformar a economia estadual em uma economia de baixo carbono, por meio de soluções baseadas na natureza e com a valorização dos conhecimentos tradicionais. Por isso mesmo, sua construção contou com a participação dos povos da floresta.

A iniciativa é considerada pioneira, pois é um dos primeiros planos criados por governos subnacionais da América Latina e norteia a construção do Plano Nacional de Bioeconomia.

O plano paraense é composto de mais de 92 ações, em três eixos temáticos: pesquisa, desenvolvimento e inovação; patrimônio cultural, genético e conhecimento tradicional associado; e cadeias produtivas e negócios sustentáveis.

"Pré- COP" será direcionada à juventude e aos movimentos sociais

O Governo do Pará anunciou, em Dubai, a intenção de promover uma "pré-COP" em 2024. O evento será direcionado à juventude e aos movimentos sociais, permitindo discussões sobre temas ambientais um ano antes da COP 30. A proposta visa desenvolver, de forma colaborativa, proposições que serão apresentadas em 2025, durante a programação oficial em Belém.

O governador Helder Barbalho recebeu, durante o anúncio, a co-fundadora do Instituto Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável (Cojovem), Carla Braga. Ela entregou um documento com propostas para a construção de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente.

Helder destacou a importância da "pré-COP" como um mecanismo para subsidiar a agenda de 2025. Ele enfatizou a necessidade de conteúdos decisórios elaborados antecipadamente, buscando uma participação mais significativa e substancial. O governador sugeriu a realização de um evento, mesmo em nível estadual, caso a ONU não endosse a proposta.

"Já fizemos nos Diálogos Amazônicos, em outubro, que foi uma boa experiência, mas podemos fazer outra coisa mais direcionada, não só de juventude, mas também com movimentos sociais. Tudo para que a COP 30 tenha ainda mais participação das pessoas e em um nível nunca antes visto", concluiu Helder Barbalho.

 

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