MENU

BUSCA

COP 30: Ministério de Minas e Energia e GEAPP assinam protocolo sobre energia renovável na Amazônia

Parceria foi formalizada no sexto dia da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém (PA)

Estadão Conteúdo

O Ministério de Minas e Energia (MME) assinou nestes sábado, 15, um protocolo de intenções com a Global Energy Alliance for People and Planet (GEAPP) para ampliar o fornecimento de energia renovável e "oportunidades econômicas" às comunidades remotas da Amazônia. A parceria terá prazo de cinco anos e foi formalizada no sexto dia da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).

Veja mais

Primeira semana da COP 30 em Belém tem anúncios bilionários e pressão por transição justa
Especialistas destacam avanços, alertas e expectativas para a segunda metade da conferência global

Novos espaços ao ar livre transformam Belém em polo de atividades físicas no ano da COP 30
Com obras entregues para a conferência, cidade ganha áreas revitalizadas que ampliam opções de lazer; corredores e atletas celebram qualidade e segurança dos novos locais

Esse protocolo, segundo o MME, vai apoiar os esforços da pasta para eliminar a chamada pobreza energética nos Estados da Amazônia, onde quase 1 milhão de brasileiros ainda vivem sem acesso à eletricidade e 2 milhões não estão conectados à rede nacional de energia, segundo estimativas da pasta.

Outra frente, com essa iniciativa, é a redução da dependência de combustíveis fósseis, em convergência com as diretrizes do programa Energias da Amazônia, focado na descarbonização.

Os sistemas isolados - aqueles em que a distribuição de energia elétrica não está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SNI) - estão concentrados na Região Norte, em sua maior parte.

Para garantir o suprimento de energia elétrica, cada sistema isolado conta com uma usina, predominando a geração a diesel.

"O protocolo de intenções assinado hoje vai definir ações conjuntas em financiamento, assistência técnica e intercâmbio de conhecimento para ampliar o acesso à energia renovável e a projetos de uso produtivo na região amazônica", diz o comunicado do MME.