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Estrutura que pegou fogo na COP 30 custou pelo menos R$ 211 milhões

A área em que o incidente ocorreu fica na Blue Zone, em que eram realizadas as negociações

O Liberal

A estrutura da COP 30, em Belém, atingida pelo incêndio na Blue Zone, onde ocorrem as negociações, custou pelo menos R$ 211 milhões. A área foi reaberta durante a noite de quinta-feira (20/11), data em que o incidente ocorreu, para que os participantes credenciados pudessem resgatar seus pertences deixados no pavilhão. As suspeitas sobre a origem das chamas apontam para um possível curto-circuito, possivelmente ligado ao carregamento de celulares em um dos estandes.  

Segundo a coluna Andreza Matais, do Metrópoles, a empresa responsável pelas estruturas temporárias é o Grupo DMDL, de Barueri (SP). Em março deste ano, a DMDL foi declarada vencedora de uma licitação realizada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), entidade internacional incumbida pelo governo brasileiro de organizar a COP. Além dos pavilhões, o Grupo DMDL também construiu o Hotel Vila COP, um complexo erguido para hospedar as delegações estrangeiras.

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Conforme a coluna, a licitação da OEI para a COP30 foi dividida em dois lotes. O maior deles foi o chamado Lote Azul, que diz respeito às estruturas temporárias, como os pavilhões da Blue Zone. O valor inicial deste lote era de R$ 423,5 milhões, mas a DMDL ganhou o certame oferecendo um desconto de 50% em relação ao preço inicial.

Atendimento médico

Até a manhã desta sexta-feira (21), cerca de 27 pessoas haviam recebido atendimento médico após o incêndio. De acordo com o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde, desses socorridos, 21 já foram liberados e seis seguem em observação. Os demais seguem acompanhados nos serviços de saúde na capital paraense. Os atendimentos estão relacionados à inalação de fumaça e crise de ansiedade após o ocorrido. Não houve registro de queimaduras.