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ZILDINHA SEQUEIRA

Zildinha Sequeira é psicoterapeuta individual e familiar. Este é um espaço para se refletir sobre a vida.

É preciso falar de esperança

Zildinha Sequeira

Há mais de um ano vivemos essa pandemia, há duas semanas vivemos um lockdown e, muitos de nós ainda não se convenceram da gravidade da situação e continuam colocando em risco a vida deles e a dos outros: as festas clandestinas continuam, as aglomerações continuam, muitas pessoas continuam sem usar máscaras, sem manter o distanciamento social, sem lavar as mãos constantemente e sem usar álcool em gel. Dessa forma, o vírus continua infectando pessoas, os hospitais continuam lotados e o número de óbitos continua alarmante (no dia 26.03 foram registrados 3.650 óbitos ligados à doença). 

Além de cuidar da nossa saúde física cumprindo todos os protocolos recomendados pela ciência, também é indispensável que cuidemos da nossa saúde mental, pois o número de pessoas que estão desenvolvendo quadros de ansiedade, depressão e até mesmo surtando em função da pandemia está crescendo assustadoramente. Difícil não se abater tendo que conviver diariamente com as notícias de morte de pessoas próximas ou conhecidas. Mas, precisamos falar de esperança: muitas pessoas já estão se vacinando; os governos estaduais tomaram à dianteira e vem se empenhando na compra de vacinas; o Butantã anuncia o desenvolvimento da ButanVac, a primeira vacina brasileira.  Viva a ciência!

Então, vamos falar sobre o que podemos fazer para garantir nossa saúde mental na pandemia: vamos nos movimentar dentro de casa e aprender a usar o espaço que for possível para fazer exercício físico - a internet nos mostra uma infinidade de possibilidades nessa área –  malhação, dança,  yoga,  pilates,  relaxamento...; vamos criar rotinas e manter nosso espaço físico organizado, arejado e florido (impressionante como as pessoas passaram a cuidar de plantas na pandemia); vamos fazer exercícios de respiração e meditar; vamos nos comprometer em garantir o lazer possível de fazer nas nossas casas, como assistir a filmes, ler, ouvir música, jogar com os filhos, criar lives com familiares e amigos...

Viver desorganizadamente é muito estressante. Morar em um ambiente organizado, limpo, arejado e saudável é fundamental para se ter equilíbrio emocional e assim poder lidar com todas as urgências e circunstâncias da vida diária. Limpar, arrumar e organizar a casa e o local de trabalho ajuda a organizar a cabeça da gente.  Aproveite que você está mais presente na sua casa e rearrume-a de modo que os móveis e objetos não atrapalhem o fluxo das pessoas; separe o que você não usa ou não precisa mais e doe para alguém; jogue no lixo o que não tem conserto ou não lhe interessa mais guardar.

Nossa casa e, em especial nosso quarto (local onde a gente costuma aquietar nossa mente) é o reflexo do que nós somos; é a personificação material do nosso jeito de ser.  Assim como nossa organização interna nos estrutura, a casa demonstra o estado interior de quem a habita. Ter qualidade de vida não se resume a ter saúde e dinheiro, mas também viver em um ambiente saudável.

É bom a gente lembrar que o futuro nasce a cada presente, por isso “É preciso falar de esperança todos os dias só para que ninguém esqueça que ela existe” (Mia Couto).

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Zildinha Sequeira
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