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ZILDINHA SEQUEIRA

Zildinha Sequeira é psicoterapeuta individual e familiar. Este é um espaço para se refletir sobre a vida.

Anvisa lá que eu vou!

Zildinha Sequeira

Infelizmente, como era de se esperar, o número de óbitos pela Covid-19 aumentou bastante, depois das festas de final de ano. O momento não era para festas e celebrações, mas, muita gente resolveu ignorar a existência da pandemia e, numa atitude negacionista, escolheu desconhecer a realidade de quase 200.000 mortes, no país, vítimas da Covid; desrespeitaram os protocolos sanitários estabelecidos na pandemia de proteção e isolamento e participaram de grandes festas e eventos, magicamente e irresponsavelmente, acreditando que nada aconteceria com eles e que não contaminariam seus familiares e pessoas próximas, que não escolheram se desproteger e vieram a óbito.

Conseguir manter-se vivo neste momento não tem sido fácil! Os dados do dia 16 de janeiro com relação aos mortos por Covid são cruéis: no mundo, já faleceram 2.026.396; no Brasil, 209.296; no Pará, 7.388; nosso país representa 2,7% da população mundial, porém contamos com 10% das mortes nessa pandemia; na Região Norte, a taxa de mortalidade dos pacientes que vão para a UTI é de 79%, somos a maior taxa do país. E muita gente continua negando o fato de que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa por meio da proximidade, o que permite a contaminação por secreções respiratórias durante o contato.

Na verdade, muitas mortes poderiam ter sido evitadas se medidas governamentais tivessem sido tomadas e se muitas pessoas não tivessem tido uma postura retrógrada e negacionista. O medo e a angústia (de enfrentar um inimigo invisível) são os sentimentos mais presentes nesse momento, o que também ajuda a baixar o sistema imunológico. 

A ANVISA numa decisão histórica, no dia 17, autoriza por unanimidade o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford contra a Covid-19 por considera-las eficazes e muito seguras. Para quem ainda não entendeu a eficácia da vacina, saibam o que os cientistas estão nos informando a respeito: ao tomar a vacina, 50% do vírus nem se instala; caso se instale, 78% nem causa sintoma, só 22% causa sintoma; e, se houver sintomas, serão 100% mais leves.

Não consigo entender alguém fazer campanha contra a utilização da vacina, sabendo que ela pode salvar vidas, inclusive a sua ou de seus filhos? Segundo a grande maioria dos cientistas, não existe tratamento precoce contra a contra a Covid-19, e ainda vai levar um tempo para controlar a pandemia, mas é possível. É preciso que todos se vacinem; que continuem lavando as mãos; usando o álcool em gel e as máscaras, e evitando as aglomerações. 

E como a luz da esperança reacendeu com a chegada da vacina em nosso Estado (as primeiras pessoas já foram vacinadas), meu coração volta a se alegrar. Tomo emprestados os versos da canção “Voo e mansidão” do Arthur Nogueira e Pratagy (maravilhosos artistas da terra) para fazer esse chamamento coletivo – “Que tal fazer do mundo um bom lugar para nós? Há sins bem protegidos em línguas que não sei.”

Vamos ficar atentos à tabela de vacinação. Essa precisa ser uma responsabilidade coletiva. Quanto a mim, eu não vejo a hora de poder tomar a minha agulhada. 

 

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Zildinha Sequeira
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