Anvisa lá que eu vou! Zildinha Sequeira 26.01.21 13h25 Infelizmente, como era de se esperar, o número de óbitos pela Covid-19 aumentou bastante, depois das festas de final de ano. O momento não era para festas e celebrações, mas, muita gente resolveu ignorar a existência da pandemia e, numa atitude negacionista, escolheu desconhecer a realidade de quase 200.000 mortes, no país, vítimas da Covid; desrespeitaram os protocolos sanitários estabelecidos na pandemia de proteção e isolamento e participaram de grandes festas e eventos, magicamente e irresponsavelmente, acreditando que nada aconteceria com eles e que não contaminariam seus familiares e pessoas próximas, que não escolheram se desproteger e vieram a óbito. Conseguir manter-se vivo neste momento não tem sido fácil! Os dados do dia 16 de janeiro com relação aos mortos por Covid são cruéis: no mundo, já faleceram 2.026.396; no Brasil, 209.296; no Pará, 7.388; nosso país representa 2,7% da população mundial, porém contamos com 10% das mortes nessa pandemia; na Região Norte, a taxa de mortalidade dos pacientes que vão para a UTI é de 79%, somos a maior taxa do país. E muita gente continua negando o fato de que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa por meio da proximidade, o que permite a contaminação por secreções respiratórias durante o contato. Na verdade, muitas mortes poderiam ter sido evitadas se medidas governamentais tivessem sido tomadas e se muitas pessoas não tivessem tido uma postura retrógrada e negacionista. O medo e a angústia (de enfrentar um inimigo invisível) são os sentimentos mais presentes nesse momento, o que também ajuda a baixar o sistema imunológico. A ANVISA numa decisão histórica, no dia 17, autoriza por unanimidade o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford contra a Covid-19 por considera-las eficazes e muito seguras. Para quem ainda não entendeu a eficácia da vacina, saibam o que os cientistas estão nos informando a respeito: ao tomar a vacina, 50% do vírus nem se instala; caso se instale, 78% nem causa sintoma, só 22% causa sintoma; e, se houver sintomas, serão 100% mais leves. Não consigo entender alguém fazer campanha contra a utilização da vacina, sabendo que ela pode salvar vidas, inclusive a sua ou de seus filhos? Segundo a grande maioria dos cientistas, não existe tratamento precoce contra a contra a Covid-19, e ainda vai levar um tempo para controlar a pandemia, mas é possível. É preciso que todos se vacinem; que continuem lavando as mãos; usando o álcool em gel e as máscaras, e evitando as aglomerações. E como a luz da esperança reacendeu com a chegada da vacina em nosso Estado (as primeiras pessoas já foram vacinadas), meu coração volta a se alegrar. Tomo emprestados os versos da canção “Voo e mansidão” do Arthur Nogueira e Pratagy (maravilhosos artistas da terra) para fazer esse chamamento coletivo – “Que tal fazer do mundo um bom lugar para nós? Há sins bem protegidos em línguas que não sei.” Vamos ficar atentos à tabela de vacinação. Essa precisa ser uma responsabilidade coletiva. Quanto a mim, eu não vejo a hora de poder tomar a minha agulhada. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas zildinha sequeira anvisa COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Zildinha Sequeira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! Últimas de Zeno Veloso Zildinha Sequeira Depressão x pandemia 11.05.25 5h28 Zildinha Siqueira A internet em época de pandemia 11.05.25 5h28 Zildinha Sequeira Gratidão é traço de caráter 11.05.25 5h28 Zildinha Sequeira É preciso falar de esperança 11.05.25 5h28