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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Eleições presidenciais 2022: rejeição ao governo Bolsonaro recua, mas candidatura dele avança pouco

Rodolfo Marques

Algumas pesquisas divulgadas entre os dias 02 e 04 de agosto de 2022, dois meses antes das eleições presidenciais, como as do Quaest/Genial e do PoderData/Poder 360, trazem dados quantitativos e qualitativos interessantes para análise.

Nos números apresentados pelos Quaest/Genial, por exemplo, a gestão federal apresentou 27% de avaliação positiva – um ponto a mais do que em julho – e 43% de avaliação negativa – quatro pontos a menos do que o levantamento do mês anterior. No levantamento do PoderData, 52% avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo – com 30% de ótimo e bom.

Essa discreta, mas efetiva melhora nos índices do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pode refletir a percepção sobre a ação do governo em relação ao preço dos combustíveis – em especial por parte da classe média – e a movimentação pelo reajuste do valor pago via Auxílio-Brasil, até o mês de dezembro de 2022, junto às populações mais vulneráveis.

No contexto das intenções de voto, os números mostraram poucas mudanças – variações dentro da margem de erro, com a liderança destacada do ex-presidente Lula (PT). Continuam, pois, os dois cenários mais palpáveis: vitória de Lula em primeiro turno; e um segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro.

No primeiro cenário, o candidato do PT fez os movimentos de buscar – e obter – o apoio do deputado federal André Janones (Avante-MG), um fenômeno nas redes sociais e que declinou de sua candidatura presidencial, integrando-se com a campanha de Lula. Lula quer avançar também mais junto aos eleitores de Simone Tebet (MDB), que tem cerca de 2% das intenções de voto.

No segundo cenário, com a perspectiva de segundo turno, neste momento, bem evidente, Bolsonaro tenta diminuir sua rejeição junto ao público feminino, no Nordeste e com os eleitores mais pobres. Ao mesmo tempo, o candidato à reeleição procura ampliar sua participação nos espaços públicos, mesmo nas mídias tradicionais.

As eleições presidenciais de 2022, que se mostram como as mais importantes desde a redemocratização, ainda terão muitos capítulos no que se refere aos movimentos dos principais candidatos, às estratégias de comunicação política e ao próprio cenário em si. E a expectativa é que a grande festa democrática possa se consolidar sem violência e com a manifestação livre da preferência da maioria.

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