Eleições 2020: TSE apresenta plano de segurança e partidos definem convenções e estratégias Rodolfo Marques 11.09.20 18h00 -Atualizado em 11.09.20 18h03 Nesta semana, mais especificamente na terça-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral anunciou as regras específicas para as eleições municipais deste ano, tendo como foco o Plano de Segurança Sanitária para o pleito, realizado a partir de consultoria de especialistas dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein – além de pesquisadores da Fiocruz. O pleito acontece nos dias 15 novembro (primeiro turno para o cargo de prefeito e votação para candidatos a vereador) e 29 do mesmo mês (nas cidades com mais de 200 mil eleitores em que houver a necessidade do segundo turno). Na exposição do TSE, o presidente da Casa, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que o Brasil tem a quarta maior democracia do planeta, com números superiores a 147 milhões de eleitores, quase 100 mil locais de votação e 401 mil seções eleitorais. Será necessário o uso de máscaras por parte de mesários e eleitores, além da norma para o distanciamento social e a orientação para a permanência no local de votação pelo menor tempo possível. A identificação biométrica, grande avanço da justiça eleitoral brasileira, será dispensada neste ano pelo contexto da pandemia. Haverá também uma extensão de horário da votação – das 7h às 17h – e uma (ainda) maior prioridade para a votação de idosos, no horário das 7h às 10h. É recomendável que o eleitor leve sua própria caneta para preparar sua “cola” com os números dos votados. O álcool gel também será fornecido e deverá ser usado fartamente em todo o processo de votação nas datas previstas. Em outro polo, partidos, pré-candidatos e possíveis coligações encaminham suas convenções até o dia 16 de setembro, para as definições e início mais efetivo das campanhas. Nos 5.570 munícipios brasileiros, serão eleitos – ou reeleitos – os respectivos prefeitos e pouco mais de 56 mil vereadores. Ressalte-se que os vereadores são os políticos mais próximos da população, principalmente no grau de identificação e no atendimento de demandas mais primárias. Com a necessidade do distanciamento social, os políticos que pretendem disputar as eleições 2020 vêm buscando reforçar sua proximidade com o eleitor através das plataformas digitais e de comunicações cada vez mais direcionadas com seus respectivos públicos. A pandemia também trouxe reflexões importantes nessa reinvenção de procedimentos e a necessidade de se realizar trabalhos mais contínuos para com a sociedade. Políticos que estão com mandato em andamento tendem – não como uma “regra única” – a ter maior visibilidade e espaços para divulgar suas atividades. Em um ano em que tudo é muito diferente do que todos poderiam imaginar, as eleições municipais poderão trazer também efeitos pedagógicos sobre o grau de exigência que os eleitores podem ter sobre os políticos e uma maneira de despertar uma ação mais permanente de gestores públicos e legisladores, tanto no mundo offline como nas mídias e nas redes sociais. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques colunas eleições 2020 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09