Princípio de incêndio contido na COP 30: contratempos não abalam o sucesso do evento
Na tarde desta quinta-feira (20), a estrutura da “Blue Zone” da COP30 sofreu um princípio de incêndio que, felizmente, foi contido com rapidez e efetividade pelas autoridades locais. Conforme apurado, o Corpo de Bombeiros do Pará empregou 56 militares e utilizou 244 extintores para controlar as chamas em apenas seis minutos. Esse tipo de ação demonstra, de pronto, que a cidade anfitriã e os organismos estaduais e federais envolvidos têm estrutura operacional pronta para lidar até com imprevistos de porte. A agilidade da resposta reduz riscos maiores a delegações, imprensa, público e ao próprio evento.
É importante notar que assim que o incidente foi estabilizado, o que ocorreu rapidamente, as negociações e a agenda de trabalho da conferência foram mantidas normalmente. Segundo comunicado da noite desta quinta-feira, os trabalhos da COP30 foram retomados às 11h, sem interrupções ou desvios significativos na programação. Esse fato reforça o comprometimento dos responsáveis locais e federais para que o evento cumpra seu papel internacional e promova resultados concretos, sem permitir que um incidente isolado altere o rumo do processo.
No cenário político, há de se reconhecer que existe uma forte corrente de oposição — tanto ao evento em si, quanto à condução do governo federal por Luiz Inácio Lula da Silva — que tenta minimizar os avanços ou questionar a realização da COP no Pará. É um misto de xenofobia, oposição sem pauta, torcida contrária e “viralatismo”. Mas tal torcida contrária, por maior que seja, não tem tido a capacidade de tirar o mérito de Belém como palco e do evento como instrumento de diálogo global.
O fato de haver críticas ideológicas de parlamentares (inclusive de representantes do Pará) que desejam o insucesso do país e dos avanços socioambientais, não impede que os avanços — tanto em visibilidade internacional quanto em mobilização para a Amazônia – sejam reais. Com efeito, a COP30 em Belém constitui um sucesso, especialmente quando comparada às edições anteriores de 2021, 2022, 2023 e 2024.
Apesar de ter havido problemas, e este princípio de incêndio é um exemplo, o que pesa muito mais é a evolução logística, a infraestrutura montada, e o protagonismo que a cidade e o Estado do Pará ganharam no cenário internacional. A diferenciação está no fato de que o evento não apenas recebe delegações, mas as insere em um ambiente amazônico, simbolicamente e estrategicamente relevante. Portanto, os contratempos existem, claro, mas os méritos e avanços são mais relevantes e devem prevalecer no debate.
Sobre o princípio de incêndio em si, a investigação ainda segue para confirmar eventuais sobrecargas elétricas ou falhas no sistema, mas o essencial é que o protocolo emergencial funcionou. Mesmo diante de críticas insistentes, motivadas por viés ideológico e contrárias ao país, a COP-30 segue merecendo reconhecimento.
A cidade e o país estão à altura do desafio, os avanços são palpáveis, e a agenda segue com os olhos de todo o mundo sobre o Pará. O governo federal, o estadual e os organizadores locais devem seguir com determinação, mostrando que eventos de impacto internacional podem – e de fato estão – sendo realizados com sucesso no país.
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