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Princípios humanistas legados por Jesus Cristo e por uma ética ao mínimo existencial

Artigo de opinião destaca valores ensinados por Cristo como base para leis e condutas atuais

Océlio de Morais

Não há um adjetivo que qualifique sua nobreza, porque qualquer adjetivo que possa ser empregado não seria suficiente para destacar a exponencial máxima de sua grandeza do que foi a sua honradez. Mas é seguro dizer: ele nunca fez mal a alguém.

Ele simplesmente foi perfeito: nunca foi acusado de corrupção, nem vendeu sua alma ao diabo em troca dos poderes do mundo. Ele foi um homem integralmente honesto e só fez o bem por onde passou e enquanto viveu.

Instiga-se o leitor a viajar no tempo através dos compêndios da história e das obras mais confiáveis que a humanidade já produziu para lembrar dos mais notáveis nomes que mudaram o curso da história: Sócrates, Platão, Aristóteles, Galileu Galilei, Isaac Newton, Charles Darwin, Thomas Edison, Mahatma Gandhi, Albert Einstein e Stephen Hawking.

E também mulheres extraordinárias como Cleópatra, Joana d’Arc, Marie Curie, Simone de Beauvoir, Imperatriz Leopoldina, Madre Teresa de Calcutá e Margaret Thatcher.

Mas o maior de todos foi extraordinariamente notável não pelo acúmulo de riquezas, tampouco pelo poder. Sua métrica de vida foi a humildade e a fraternidade.

Princípios universais e a figura de Jesus

Se tomarmos os conceitos da atualidade, pode-se dizer que ele não foi feminista nem machista; não foi de esquerda nem de direita; não adotou discursos ideológicos. Seu lema foi o amor universal. Na minha convicção, o maior de todos os filósofos, teólogos, profetas e pacifistas foi Jesus Cristo de Nazaré.

A Lei Maria da Penha (11.340/2006), que protege mulheres da violência, reflete princípios já defendidos por Jesus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra” (João 8:7).

Jesus também instituiu o princípio da não violência: “Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mateus 5:39). E sobre justiça: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6).

Separação entre religião e Estado

Jesus também é referência para o princípio da separação entre fé e política: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21).

O Código de Ética da Magistratura estabelece a necessidade de verdade, imparcialidade e ética no julgamento. Jesus Cristo também ensinou: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1-5).

Ciência, ética e humanidade

A ciência evolui e rompe barreiras, mas precisa manter como base o respeito à vida. É preciso reconhecer os princípios éticos deixados por Jesus Cristo como essenciais à construção de uma humanidade mais justa e consciente.

Que a ética honesta e o amor ao próximo nos sirvam de guia para o que chamamos de mínimo existencial e que esses valores permaneçam como um bem inestimável para a evolução humana.

Nota legal: Em observância à Lei nº 9.610/98, todas as crônicas, artigos e ensaios desta coluna podem ser utilizados para fins estritamente acadêmicos, desde que citado o autor na seguinte forma: MORAIS, O.J.C.; Instagram: oceliojcmoraisescritor