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Por Raul Luiz Ferraz Filho

Advogado, Professor e Escritor.

O direito de arena e o atleta profissional de futebol

Raul Ferraz

Tema interessante que atualmente é aplicado em atividades esportivas. O espetáculo futebolístico traduz aos atletas a qualidade de principal ator de um grande e popular evento com exibição pública, e, por conseguinte, exploração econômica da imagem. Sobre esta, a Constituição Federal, no título que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos, assegura a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução de imagem e voz humana, inclusive nas atividades desportivas.

Além da garantia constitucional, observamos de uma forma ampla a previsão no Código Civil que aborda sobre os direitos da personalidade que sem autorização. Não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. De forma mais específica, a Lei Pelé disciplina que pertence às entidades de prática desportiva o direito de arena, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, de espetáculo desportivo de que participem.

Em relação ao valor que faz jus o atleta de futebol profissional, registramos que, salvo convenção coletiva de trabalho em contrário, 5% da receita proveniente da exploração de direitos desportivos audiovisuais serão repassados aos sindicatos de atletas profissionais e estes distribuirão, em partes iguais, aos atletas profissionais participantes do espetáculo, como parcela de natureza civil.   

Sobre a natureza jurídica do direito de arena, é taxativa em ser de natureza civil, uma vez que o repasse tem como base de cálculo o valor auferido na receita da exploração dos direitos desportivos audiovisuais, sendo o numerário transferido para o sindicato profissional dos atletas com repasse no prazo de sessenta dias. Assim, o valor recebido não incorpora a remuneração e não será base de cálculo para direitos trabalhistas e verbas rescisórias. 

Sobre a extensão do valor ao direito de arena, vislumbramos que também contempla os jogadores que estão no banco de reservas, pois durante a transmissão do evento, tais personagens são citados na composição do clube. 

Jaciel Papaléo Paes
Professor e Advogado

 

MINUTA 

O Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará em conjunto com a Escola Judicial do Pará está promovendo um curso de formação que envolve magistrados e servidores da capital e do interior, que apresenta métodos, processos e rotinas ágeis de desenvolvimento e gestão de soluções que oferecem um novo olhar para a construção de soluções inovadoras para os desafios profissionais do dia a dia no TJPA.

A Vara Criminal de Redenção, que tem a frente o Juiz Bruno Aurélio Santos Carrijo, em parceria com o Centro Especializado de Assistência Social (CREAS) coordenado por Simone Messias, realizou uma palestra que teve como público alvo família de crianças atendidas pelo serviço de convivência do Creas Redenção. O objetivo é promover a conscientização pelo fim da violência contra a mulher. O evento ocorreu na última quarta 17, como parte da programação da 21ª edição da Semana da Justiça pela Paz em Casa. 

A presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, recebeu na última terça, 16, no Gabinete da Presidência, o presidente da Cruz Vermelha Pará, Isaias Oscar Skeete Junior, com o intuito de alinhar a parceria institucional que tem como foco o Posto de Acolhimento a Romeiros e Romeiros do Círio de Nazaré na parte externa do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) nos dias 6, 7 e 8 de outubro. Também estiveram presentes, o secretário-geral Pablo Mendes, o diretor jurídico André Freire, o coordenador jurídico Felipe Oliveira e da área da comunicação, Tatyana Nascimento.

O projeto “Mãos à Obra”, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, em parceria com o Sindicado da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), que visa conscientizar trabalhadoras e trabalhadores da construção civil sobre a violência de gênero e a Lei Maria da Penha, esteve, na manhã desta quarta-feira, 17, no canteiro de obras de restauro do Cemitério da Soledade, em Belém. A ação foi acompanhada pela coordenadora do Cevid, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.

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