CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Volta do público já tem infrações na Curuzu e no Baenão

Carlos Ferreira
fonte

Ao final do jogo Remo x Londrina, um torcedor arremessou uma garrafa de água contra a equipe de arbitragem. Não atingiu ninguém, mas o fato foi registrado em súmula. Dez dias antes, o jogo Paysandu x Ituano foi interrompido por meia hora quando um grupo de baderneiros invadiu o campo, tendo acesso pelo portão. A súmula registra ainda arremesso de objetos ao gramado.

No episódio do Remo, o torcedor infrator foi identificado e o clube providenciou o registro policial. O clube se respaldou e só o torcedor deverá ser apenado. O caso do Paysandu é muito grave e a punição do clube, com perda de mando de jogos, em 2022, parece inevitável.

O cenário já foi muito pior

A gerência de segurança dos clubes, exigida pelo Estatuto do Torcedor, foi um simples "faz de conta" por cerca de dez anos. No período, foram muitas as punições de Remo e Paysandu pelo STJD. Só nos últimos oito anos os dois clubes resolveram levar o assunto a sério, sobretudo depois que o TJE ativou o Juizado do Torcedor nos estádios de Belém.

Trabalho conjunto do TJE (Juizado do Torcedor), Ministério Público, Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública e outras instituições melhorou muito a conduta do público nos estádios. Agora, após o afastamento provocado pela pandemia, o público está voltando e dando sinais da necessidade de reeducação através de punições. O caso recente de maior repercussão foi o do Grêmio, em Porto Alegre, com invasão de campo e destruição de equipamentos do VAR.

BAIXINHAS

* Nas punições por má conduta de torcedores, o Remo já foi forçado a jogar em Imperatriz, Macapá, Santarém e Paragominas. O Paysandu em Castanhal, Paragominas, Marabá... Outras penas foram com portões fechados em Belém.

* Ao seu modo, torcidas organizadas extintas (?) pela Justiça estão voltando a ter visibilidade. Cabe um alerta geral! Não basta reabrir os portões e faturar, é obrigação prevenir e preservar quem quer apenas torcer.

* Hoje, para os remistas, é dia de secar a concorrência na Série B, na luta contra rebaixamento. Às 21h30, CRB x Sampaio Corrêa. Torcida azulina contra o Sampaio, que tem um ponto a menos.

* Assumir em carta à torcida a responsabilidade sobre os erros e o fracasso do Paysandu é uma atitude que não redime o presidente Maurício Ettinger, mas é um bom sinal para quem tem muito a fazer, em condições muito adversas.

* Hoje, Ettinger dá novas explicações, em entrevista coletiva. Primeira missão é promover convergência de forças do clube em apoio ao seu trabalho. Se não for assim, dificilmente terá êxito em qualquer projeto para 2022.

* Para o jogo de amanhã, contra o CSA, o Remo ganha a volta Uchôa e perde Gedoz, que se lesionou e deve ficar duas semanas em recuperação. CSA tem a mais temida dupla de ataque do campeonato: Iury Castilho e Dellatorre, cada um com 9 gols nesta Série B.

* Dos 28 gols do Remo na Série B, apenas 11 foram marcados em Belém e outros 17 longe de casa. Em 9 dos 17 jogos como mandante, no Baenão, o Leão Azil não fez gol nenhum, como nos últimos três, contra Coritiba, Ponte Preta e Londrina.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Carlos Ferreira
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA