Um atoleiro que desafia os nossos clubes Carlos Ferreira 28.07.24 6h00 Depois de derrota, não pode haver folga. Jogador que não está rendendo tem que ser mandado embora. O time não está agradando, troca o técnico. Se o time está em alta, não pode ser criticado. Se está em baixa, nada pode ser elogiado. Isso tudo é postura passional, ultrapassada, que só atrapalha nos processos do futebol, mas ainda muito presente na nossa região, inclusive na imprensa. Mentalidade muito atrasada! Os avanços científicos, tecnológicos e conceituais do futebol não permitem mais decisões ditadas por achismo e sentimentalismo. Mas os nossos clubes ainda sofrem larga influência externada, principalmente Remo e Paysandu, no calor da rivalidade. O Papão até que vem ensaiando libertação na gestão do CEO André Barbosa, a ponto de estar elaborando a SAF do clube, seguindo o modelo do Fortaleza. Um anda e o outro patina Três técnicos com trabalhos longevos (mais de um ano) no Paysandu, nos últimos dez anos: Dado Cavalcanti, Márcio Fernandes e Hélio dos Anjos duas vezes. No mesmo período, o que durou mais no Remo foi Paulo Bonamigo, de setembro de 2020 a junho de 2021, na segunda passagem pelo clube. A média do Remo é de três técnicos por ano, além do entra-e-sai de jogadores, comum também do Papão. O Paysandu parece mais empenhado em definir e cumprir um projeto. O Remo ainda está na linha dos remendos, tomado por velhos vícios de “gestão” que o fazem patinar. BAIXINHAS * A ideia de SAF no Paysandu, no modelo do Fortaleza, é instituir a empresa de futebol com o clube detendo 100% das ações. Depois, venda gradativa no mercado. Uma grande vantagem é a agilidade da empresa, com menos burocracia. * No Remo, os últimos anos foram marcados por avanços no saneamento financeiro, na eliminação de dívidas e otimização de receitas, e também na infraestrutura, especialmente com o CT. Falta redirecionar a gestão do futebol. * A grande cartada da atual gestão foi a contratação de Sérgio Papellin para funcionar como CEO no futebol. De fato, os poderes foram atribuídos, mas a resposta não está correspondendo. O avanço buscado não ocorreu. * O Paysandu mantém as decisões em equipe e, mesmo em permanente estresse, está funcionando razoavelmente. Hélio dos Anjos, no pulso forte, está em trajetória vitoriosa há um ano. * Nada no futebol brasileiro é comparável à construção de Abel Ferreira no Palmeiras. O time é uma engrenagem em sucessivos avanços táticos e conduta sempre muito competitiva. Agora, por exemplo, o técnico português aplica um serviço bem treinado de marcação sem sobras, no um para um. * Olimpíadas provocam adequações nas programações de TV e impõem horários alternativos para o futebol. É o caso do jogo Paysandu x Novorizontino, nesta segunda-feira, às 18h30, na Curuzu. No Novorizontino estão o atacante Neto Pessoa e o técnico Eduardo Batista, campeões da Copa Verde pelo Remo. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave carlos ferreira carlosferreira colunas coluna esportes futebol futebol paraense clube do remo remo paysandu Paysandu COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Futebol Leão, faltam apenas duas semanas 18.12.25 10h34 Futebol Fora da lei, Mangueirão ainda não tem biometria 17.12.25 11h16 Futebol Ansiedade e desgaste na novela azulina 16.12.25 11h49 Carlos Ferreira Quantas decisões cada atleta toma num jogo de futebol? 14.12.25 7h00