CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Rivalidade entregue aos incendiários

Carlos Ferreira
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Quando Remo e Paysandu resolvem externar insatisfações mútuas nas redes sociais e veículos oficiais, colocam perigosamente rivalidade nas mãos dos incendiários internautas. É o que vem ocorrendo desde a noite de domingo.

Não cabe aqui avaliar fatos e fofocas, o que importa é a postura nada comedida dos dois clubes. Que os torcedores troquem insultos é compreensível. Isso, sim, é da rivalidade. Mas dos dirigentes só os presidentes deveriam falar e, entre eles, se necessário com intermediação da FPF. Essa seria a postura mais responsável. Mas nesse esticamento do Re-Pa na internet só há incendiários, e são muitos. Ninguém ganha com isso. Faltam bombeiros nessa história!

Como será no Baenão?

Remo e Paysandu vão se reencontrar no Baenão. Se não for na reta decisiva do campeonato estadual, será em julho, na Série C. Desde já está sendo criado um clima de guerra. Uma estupidez!

Seguir discutindo nas redes sociais e nos veículos oficiais sobre incivilidade e deficiências estruturais dos estádios é botar mais lenha na fogueira. Ninguém pode ter razão com a paz em risco. Quem decide pelos clubes não pode descer a esse nível de beligerância. A FPF não pode se omitir. Qualquer intermediação pela ordem é importante. Ninguém merece tamanha fofocada!

Os dois clubes e a Federação têm o dever de agir em conjunto para desarmar os espíritos. Caso contrário, serão responsáveis pelas consequências desse tolo incêndio.

BAIXINHAS

* Da renda do Re-Pa (R$ 453.415,00), os dois clubes devem ter dividido pouco mais da metade. Como mandante, porém, o Papão ganhou muito por turbinar o programa de sócio torcedor.

* No jogo de torcida-única, 4.458 bicolores entraram na Curuzu como sócios. A maior renda do Paysandu no Re-Pa foi com as adesões. O desafio do clube, agora, é manter esses sócios motivados a seguir pagando as mensalidades.

* Lateral Levy, 33 anos, volta ao Baenão no sábado como adversário do Remo, pelo Águia. Levy fez mais de 100 jogos pelo Leão Azul e alguns gols importantes.

* Castanhal torce desesperadamente, hoje, pelo Paysandu, seu próximo adversário. É que o Japiim precisa da derrota, ou até empate, do Independente para chegar à rodada de sábado, contra o Papão, com chance de classificação.

* Paysandu joga com time alternativo. Dos titulares só estão em Parauapebas só Marcão, Mikael e Robinho. Ruim para o Castanhal? Sim. Castigo que o Japiim buscou. Mas o time genérico do Papão não deixa de ser capaz.

* Esmac vai estrear no Campeonato Brasileiro Feminino dia 6 de março, fora de casa, contra a Ferroviária/SP. O primeiro jogo em Belém será uma semana depois contra o Internacional/RS. 

* No campeonato delas, serão 16 times se enfrentando na primeira fase. Os oito primeiros vão passar de fase e os quatro últimos rebaixados à 2ª divisão. 

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Carlos Ferreira
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